Comparação entre Inguinotomias Oblique e Transversa para tratar Hérnias Inguinais
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Universidade Federal de Minas Gerais
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Tese de doutorado
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PROF. DOUTOR CIRENIO BARBOSA
PROF. DOUTOR SAVIO LANA SIQUEIRA
PROF. DOUTOR DIEGO PAIM GARCIA
PROF. DOUTOR SAVIO LANA SIQUEIRA
PROF. DOUTOR DIEGO PAIM GARCIA
Resumo
Introdução: A técnica cirúrgica para tratar hérnias inguinais evoluiu muito nos últimos 150 anos e atualmente as operações incluem a laparoscopia e o auxílio de dispositivos robóticos. Entretanto, as hernioplastias abertas ainda são as mais realizadas. Apesar dos muitos estudos existentes sobre hérnias e seu tratamento, as incisões operatórias ainda foram pouco avaliadas.
Objetivo: Comparar inguinotomias oblíqua e transversa para tratamento cirúrgico de hérnias inguinais.
Método: Foram estudadas120 hernioplastias inguinais consecutivas tratadas pela técnica de Lichtenstein et al. e distribuídas em dois grupos, de acordo com o tipo de incisão da pele: grupo 1 - 61 incisões oblíquas e grupo 2 - 59 incisões transversas. Os grupos foram comparados por duração do procedimento, intercorrências operatórias, complicações pós-operatórias e resultado estético. Os resultados foram analisados pelo teste qui ao quadrado, teste exato de Fisher, modelo logístico binário e teste de Wilcoxon Mann-Whitney. As diferenças foram consideradas significativas quando corresponderam a p < 0,05.
Resultados: Não houve diferença entre os grupos quanto tempo cirúrgico, infecção, intercorrências peroperatórias e recidiva. O comprimento das incisões oblíquas foi de 7,8 + 0,6cm, enquanto o da transversa foi de 5,5 + 0,5cm (P < 0,001). Apesar de menor, a incisão transversa permitiu acesso mais fácil ao anel inguinal profundo. No pós-operatório, a analgesia foi mais utilizada pelos pacientes submetidos à incisão oblíqua. Esteticamente, as incisões transversas foram totalmente cobertas por pelos pubianos, enquanto as oblíquas foram cobertas apenas em sua parte distal.
Conclusões: A inguinotomia transversa foi menor, permitiu acesso mais fácil ao anel inguinal profundo, foi menos dolorosa e apresentou resultado estético melhor que a incisão oblíqua para tratar hérnia inguinal.
Abstract
Assunto
Hérnia Inguina, Terapêutica, Técnicas Cosméticas, Complicações Intraoperatórias
Palavras-chave
Hérnia inguinal, Tratamento de hérnia inguinal, Inguinotomia transversa, Inguinotomia oblíqua, Resultado estético, Complicações cirúrgicas
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