Dois tempos, vários lugares: trabalho e emancipação em alternância

dc.creatorLeandro Luciano da Silva
dc.date.accessioned2019-08-14T02:47:06Z
dc.date.accessioned2025-09-08T23:13:14Z
dc.date.available2019-08-14T02:47:06Z
dc.date.issued2017-12-08
dc.description.abstractThe purpose of the present study is to expose the emancipatory potential of Pedagogy of Alternation within the Tabocal Agricultural Family School (EFATabocal), located in the Primavera Community - São Francisco - Minas Gerais. Ethnographic research was chosen to meet the purpose of the study. Electing Alternation as the object of analysis, the researcher assumed to adopt the path of alternation in the Gerais area of Minas Gerais. School time and community time dictated time and space of the research. Therefore, it was necessary to track the path of the students and to recognize what the subjects involved in the educational process of alternation say about it. It was observed that Pedagogy of Alternation is not limited to school time and community time, but forged by both "times" and in several places, which are not independent, but are amalgamated in the process of teaching and learning in which work is a dominant category. The results show what alternation means for the students, families and communities involved in this pedagogical project. It was noticed that the Tabocal Agricultural Family School is not simply an anti-hegemonic project of education, but a project loaded with life and hope from the communities involved. The alternant is not a living investment of the family, but a community investment. It is not expected that students only accomplish academical goals, but that they transform reality in each community. Thus, it can be concluded that the emancipatory potential of alternation happens through closeness, from the involvement of the subjects [student, school, community], that contribute to the omnilateral formation of the alternant and provide self-determination instruments for reality and community transformation.
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1843/BUBD-AW9NGH
dc.languagePortuguês
dc.publisherUniversidade Federal de Minas Gerais
dc.rightsAcesso Aberto
dc.subjectEducação para o trabalho
dc.subjectEducação
dc.subjectEducação rural
dc.subjectComunidades agrícolas
dc.subjectTrabalhadores rurais Educação
dc.subjectFamílias rurais
dc.subjectEscolas rurais
dc.subject.otherTrabalho
dc.subject.otherAlternância
dc.subject.otherTempo escola
dc.subject.otherTempo comunidade
dc.subject.otherEmancipação
dc.titleDois tempos, vários lugares: trabalho e emancipação em alternância
dc.typeTese de doutorado
local.contributor.advisor1Maria de Fatima Almeida Martins
local.contributor.referee1Geraldo Márcio Alves dos Santos
local.contributor.referee1Núria Hanglei Cacete
local.contributor.referee1Fernando Conde Veiga
local.contributor.referee1Rogério Omar Caliari
local.description.resumoO presente estudo buscou revelar o potencial emancipatório da Pedagogia da Alternância no âmbito da Escola Família Agrícola de Tabocal (EFA-Tabocal), localizada na Comunidade Primavera no município de São Francisco - Minas Gerais. Para atender ao propósito deste estudo, optou-se pela pesquisa do tipo etnográfica. Ao eleger a Alternância como objeto de análise, o pesquisador se comprometeu em adotar o caminho da alternância pelo Gerais Mineiro. Tempo Escola e Tempo Comunidade ditaram o tempo e o espaço da pesquisa. Foi necessário fazer o caminho dos alunos, e reconhecer nestes tempos o que os sujeitos envolvidos no processo educativo da Alternância têm a dizer sobre ela. Observou-se que a Pedagogia da Alternância não se resume aos dois tempos, mas, forja-se em dois tempos e vários lugares, que não são independentes, mas se amalgamam no processo de ensino-aprendizagem, no qual o trabalho é categoria central. Os resultados evidenciam o que a Alternância significa para os alunos, famílias e comunidades envolvidas no projeto pedagógico. Percebeu-se que a Escola Família Agrícola Tabocal não é simplesmente um projeto contra-hegemônico de educação, mas, sim, um projeto carregado de vida e de esperança das comunidades envolvidas. O alternante não é um investimento vivo da família; é um investimento comunitário. Não se espera dele que seja apenas um bom aluno, mas também um agente transformador da realidade de cada comunidade que o envia à escola. Por isso, pode-se concluir que o potencial emancipatório da alternância está na aproximação, no envolvimento dos sujeitos [aluno, escola, comunidade], que contribuem para a formação omnilateral do alternante e municia-o de instrumentos que lhe proporcionam a capacidade de autodeterminação e transformação de sua realidade e da realidade de sua comunidade.
local.publisher.initialsUFMG

Arquivos

Pacote original

Agora exibindo 1 - 1 de 1
Carregando...
Imagem de Miniatura
Nome:
tese___leandro_leandro_luciano_da_silva____dois_tempos__v_rios_lugares____trabalho_e_emancipa__o_em_altern_ncia.pdf
Tamanho:
4.93 MB
Formato:
Adobe Portable Document Format