"Inventar uma pele para tudo": texturas da animalidade na literatura e nas artes visuais (uma incursão na obra de Nuno Ramos a partir de Georges Bataille)

dc.creatorEduardo Jorge de Oliveira
dc.date.accessioned2019-08-10T18:51:15Z
dc.date.accessioned2025-09-08T23:55:34Z
dc.date.available2019-08-10T18:51:15Z
dc.date.issued2014-04-04
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1843/ECAP-9HXHBP
dc.languagePortuguês
dc.publisherUniversidade Federal de Minas Gerais
dc.rightsAcesso Aberto
dc.subjectBataille, Georges, 1897-1962
dc.subjectRamos, Nuno, 1960- Crítica e interpretação
dc.subjectFigura humana na literatura
dc.subjectLiteratura Estética
dc.subjectAnimais na literatura
dc.subjectPlasticidade
dc.subjectPele
dc.subjectArte
dc.subjectFilosofia moderna Séc XXI
dc.subject.otherNuno Ramos
dc.subject.otherplasticidade
dc.subject.otherGeorges Bataille
dc.subject.otherpele
dc.subject.otheranimalidade
dc.title"Inventar uma pele para tudo": texturas da animalidade na literatura e nas artes visuais (uma incursão na obra de Nuno Ramos a partir de Georges Bataille)
dc.typeTese de doutorado
local.contributor.advisor1Maria Ester Maciel de Oliveira Borges
local.contributor.referee1Vera Lucia de Carvalho Casa Nova
local.contributor.referee1Andre Melo Mendes
local.contributor.referee1Ana Martins Marques
local.contributor.referee1Dominique Lestel
local.contributor.referee1Verônica Antonine Stigger
local.description.resumoA partir de uma reflexão sobre a pele, este estudo aborda a aparência, a anatomia, os abatedouros e a animalidade na literatura e nas artes visuais. Seu horizonte teórico compreende uma pesquisa transdisciplinar entre a literatura, as artes visuais e a filosofia contemporânea. No que concerne ao aspecto das migrações de conceitos entre distintas áreas, nosso ponto de partida é o pensamento heterogêneo de Georges Bataille. Ao lado desse aspecto, estudamos o conceito de autoapresentação ('Selbstdartellung') do zoólogo suiço Adolf Portmann, em "La forme animale" ("Die Tiergestalt") (1948, traduzido ao francês em 1961). Portmann enfatiza a forma animal pelo que ela tem de visível. Assim, discutimos a questão da forma e dos seus dispêndios. Antes, entre 1929 e 1930, Bataille publicou artigos e verbetes na revista "Documents" (que são de de grande contribuição para pensarmos a animalidade, da 'figura humana' ao 'informe'). Esse último termo possui um valor operatório para pensarmos a animalidade. Seja na revista "Documents", seja em "Les larmes d'Éros", existe uma forma de criar as idas e vindas da animalidade. Seguindo textos em que a animalidade é discutida ("Théorie de la religion", "Lascaux ou la naissance de l'art", "L'Histoire de l'érotisme"), Georges Bataille pensou o homem no limite da vida animal, descrevendo suas ligações com o erotismo, o dispêndio e os limites do útil. A animalidade, enfim, torna-se um modo e uma forma de evidenciar as plasticidades ao expor os corpos na cena dos viventes. Isso implica em um efeito visual que produz a sensação de uma presença dos animais em algumas obras, isto é, nas suas texturas, apresentações e representações. A pele, por fim, ao longo das distinções entre os homens e os animais, foi arrancada, aberta, cortada até que, para ser vista, origina diversas texturas da animalidade. Assim, de giro em giro, discutiremos esses aspectos na obra plástica e literária de Nuno Ramos.
local.publisher.initialsUFMG

Arquivos

Pacote original

Agora exibindo 1 - 1 de 1
Carregando...
Imagem de Miniatura
Nome:
tese___eduardo_jorge_vrd.pdf
Tamanho:
6.06 MB
Formato:
Adobe Portable Document Format