O real do egresso do sistema prisional: circulação de normas, valores e vulnerabilidades

dc.creatorCarolyne Reis Barros
dc.date.accessioned2019-08-13T04:42:28Z
dc.date.accessioned2025-09-08T23:40:48Z
dc.date.available2019-08-13T04:42:28Z
dc.date.issued2011-07-29
dc.description.abstractThis research have the intuit to grasp through the action-research and interviews in depth, the real lived by egresses from the penitentiary system, that is, legal/illegal rules, implicit/explicit with circulating on what we call of vulnerability zone of pósprision. Our subjects of research are egresses from Association for Protection and Assistance to Convicteds (APAC) of Santa Luzia MG how lived a history as egress from common prison system and, prisoners of this institutions how was ex-prisonersfrom others prisons unit. The theoretical base used on this research was the Marginal Realism, inside of Critical Criminology, as the theory that illegitimate the penal system and the Ergology as the perspective that looks in dialectical perspective way on human activity and a ethical posture in front of this research and in front of the subjects. This posture is oriented for the horizontality between the knowledge that circulate on research and on the intellectual discomfort front the inexhaustibility of real. So, we emphasize some situations lived by the egresses: the indelible marks left by the prison, like the prisionalization, shame situations, prejudice, stigma, and humiliation, gets interlaced on daily, the family relation, with the State and whit drugs involving the use and commerce. Those elements are constituted like challenges tolegally life, calling the egresses to a discussion of norms, and a world of values that exceeds the abstract norms, the statistics and the profiles. Lastly, this research intend denunciate that the social reintegration is a challenge, a fight that egress faces daily, because of the concretes conditions of life doesn`t offers different possibilities of life in crime. Based on this failure to deal with the "crime" through the criminaljustice system and prison, we engage on fight for different ways to deal with the conflict in society and for the overcoming of penal system and your prisons.
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1843/BUBD-9MVQ27
dc.languagePortuguês
dc.publisherUniversidade Federal de Minas Gerais
dc.rightsAcesso Aberto
dc.subjectReabilitação de criminosos
dc.subjectPsicologia
dc.subjectReintegração social
dc.subject.otherEgresso do sistema prisional
dc.subject.otherCriminologia crítica
dc.subject.otherAbolicionismo penal
dc.subject.otherErgologia
dc.subject.otherReintegração social
dc.titleO real do egresso do sistema prisional: circulação de normas, valores e vulnerabilidades
dc.typeDissertação de mestrado
local.contributor.advisor1Vanessa Andrade de Barros
local.contributor.referee1Jose Newton Garcia de Araujo
local.contributor.referee1Ruth Vasconcelos Lopes Ferreira
local.description.resumoEsta pesquisa busca apreender por meio da pesquisa-ação e entrevistas em profundidade, o real vivido pelo egresso do sistema prisional, ou seja, normas legais/ilegais, implícitas/explícitas que circulam no que se chama de zona de vulnerabilidade pós-prisão. Os sujeitos de pesquisa são egressos da Associação de Proteção e Assistência aos Condenados (APAC) de Santa Luzia-MG que tiveramuma trajetória de vida como egresso do sistema prisional comum, e presos desta instituição que também foram ex-presos de outras unidades prisionais. Os aportes teóricos utilizados na pesquisa foram o Realismo Marginal, dentro da Criminologia Crítica, como teoria que deslegitima o sistema penal, e a Ergologia como uma perspectiva que lança um olhar dialético sobre a atividade humana e uma postura ética diante da pesquisa e dos sujeitos. Tal postura orienta-se a partir da horizontalidade entre os saberes que circulam na pesquisa e do desconforto intelectual diante da inesgotabilidade do real. Sendo assim, destacam-se algumas situações vividas pelos egressos: as marcas indeléveis deixadas pela prisão, como a prisionalização, situações de vergonha, preconceito, estigma e humilhação que seentrelaçam no cotidiano, a relação com a família, com o Estado e com as drogas envolvendo o seu uso e o comércio. Tais elementos constituem-se como desafios à vida na legalidade, convocando os egressos a um debate de normas, e um mundo de valores que ultrapassam as leis abstratas, as estatísticas e os perfis. Por fim, estetrabalho pretende denunciar que a reintegração social é um desafio, uma luta que o egresso enfrenta no cotidiano, pois as condições concretas de vida não oferecem possibilidades diferentes da vida no crime. A partir desta insuficiência de lidar com a criminalidade por meio do sistema penal e da prisão, engajamos na luta por formas diferentes de lidar com o conflito na sociedade e pela superação do sistema penal e suas prisões.
local.publisher.initialsUFMG

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