As metamorfoses do eu e do texto: o jogo ficcional nos Tristia de Ovídio

dc.creatorJulia Batista Castilho de Avellar
dc.date.accessioned2019-08-11T00:37:17Z
dc.date.accessioned2025-09-09T00:02:23Z
dc.date.available2019-08-11T00:37:17Z
dc.date.issued2015-12-15
dc.description.abstractThis study focuses on the fictional game in Ovid's 'Tristia' ('Sadnesses'), collection of elegies which founded the exile poetry in the Western tradition, and its manifestation in the areas of first-person speaker and of text itself, in order to question the purely biographical readings that tended to stigmatize and decrease the literary value of the work. At the end, we present an annotated translation of the 'Tristia''s elegies that compose the analytical corpus. The first chapter discusses the various personae assumed by Naso, the exiled first-person speaker, who metamorphoses into barbarian, failed poet, epic anti-hero and mythographer. The second chapter, based on the analysis of meta-poetic passages, shows that the text proves to be multiple, wavering between truth and fiction: sometimes the information is presented as biographical and true, sometimes as literary fiction or jokes. Finally, the third chapter explains that this fictional game of alternations permeated by irony culminates in the metamorphosis of the exiled first-person speaker in his own book, which, rather than any other mask, is another poetic 'I'. The exiled Naso transfers the poetic voice to his book and, transformed into his own work, remains alive today thanks to literature
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1843/ECAP-A59FDP
dc.languagePortuguês
dc.publisherUniversidade Federal de Minas Gerais
dc.rightsAcesso Aberto
dc.subjectOvídio Tristia Crítica e interpretação
dc.subjectPoesia lirica latina Traduções para o português
dc.subjectPoesia lírica latina História e crítica
dc.subjectExílio na literatura
dc.subject.other"Tristia"
dc.subject.otherOvídio
dc.subject.otherelegia romana
dc.titleAs metamorfoses do eu e do texto: o jogo ficcional nos Tristia de Ovídio
dc.typeDissertação de mestrado
local.contributor.advisor1Matheus Trevizam
local.contributor.referee1Sandra Maria Gualberto Braga Bianchet
local.contributor.referee1Patricia Prata
local.description.resumoEste trabalho destaca o jogo ficcional nos 'Tristia' ('Tristezas'), de Públio Ovídio Nasão, coletânea de poemas fundadores da lírica de exílio na tradição ocidental, e sua manifestação nos âmbitos do eu-poético e do próprio texto, de modo a problematizar as leituras puramente biografistas que tenderam a estigmatizar e diminuir o valor literário da obra. Ao fim, apresentamos uma tradução anotada das elegias dos 'Tristia' que compõem o 'corpus' de análise. No âmbito do 'eu', são abordadas as mais variadas personae assumidas por Nasão, o eu-poético exilado, que se metamorfoseia em bárbaro, poeta fracassado, anti-herói épico, mitólogo. Quanto ao 'texto', demonstra-se, a partir da análise de trechos metapoéticos, que também ele revela-se múltiplo, tensionando verdade e ficção, já que as informações nele expostas apresentam-se ora como biográficas e verdadeiras, ora como brincadeiras e gracejos literários. Esse jogo ficcional de alternâncias, perpassado pela ironia, culmina com a metamorfose do eu-poético exilado em seu próprio livro, que, mais do que outra máscara, é outro eu-poético. Nasão exilado transfere a voz poética à sua própria obra e, transformado nela, permanece até hoje vivo graças à literatura
local.publisher.initialsUFMG

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