A (in) visibilidade dos bebês: espaços acionados pelas famílias na ausência de atendimento no berçário na UMEI São Gabriel

dc.creatorThaís Tavares Lacerda
dc.date.accessioned2020-04-01T12:56:16Z
dc.date.accessioned2025-09-08T23:34:58Z
dc.date.available2020-04-01T12:56:16Z
dc.date.issued2019-12-07
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1843/33072
dc.languagepor
dc.publisherUniversidade Federal de Minas Gerais
dc.rightsAcesso Aberto
dc.subjectBerçários
dc.subjectRecém-Nascidos
dc.subjectPré-escolares
dc.subjectCreches
dc.subjectFamílias
dc.subjectLactentes
dc.subjectLar
dc.subjectPais e filhos
dc.subjectPais e lactentes
dc.subjectPolíticas públicas
dc.subjectLactentes - Cuidado e higiene
dc.subject.otherberçário
dc.subject.othercreche
dc.subject.otherdéficit de vagas públicas
dc.subject.otherfamília
dc.titleA (in) visibilidade dos bebês: espaços acionados pelas famílias na ausência de atendimento no berçário na UMEI São Gabriel
dc.typeMonografia de especialização
local.contributor.advisor1Tânia Aretuza Ambrizi Gebara
local.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/8976489157503310
local.contributor.referee1Mônica Correia Baptista
local.description.resumoNo final de 2017, a Prefeitura Municipal de Belo Horizonte (PBH) modifica sua política para a educação infantil fechando berçários de 50 Unidades Municipais de Educação Infantil -UMEIs (SILVA, 2018), entre eles o da UMEI São Gabriel. Este estudo objetiva compreender como as decisões políticas de fechamento do berçário da UMEI São Gabriel impactaram as famílias do bairro. Fúlvia Rosemberg (2011; 2015) trabalha com o conceito de “invisibilidade dos bebês” tanto enquanto ausência nas análises estatísticas oficiais e estudos acadêmicos sobre a educação inicial, quanto na falta de reconhecimento dos direitos dos bebês. Segundo ela, a falta de dados específicos e o “silenciamento” sobre os bebês representam discriminação, afinal as estatísticas sociais servem para elucidarmos as exigências de igualdade e justiça e sem elas “o tema, a questão, a população, deixam de ter existência pública” (ROSEMBERG, 2015, p. 171). Neste trabalho, utilizamos o termo bebê para crianças de 0 a 1 ano. Abordamos a história da Educação Infantil e o papel dos bebês enquanto “mensageiros da novidade” (GOULART 2008), competentes e produtores de cultura. A metodologia adotada é da pesquisa qualitativa (LUDKE, ANDRÉ, 1986), estudo de caso, utilizando análise documental dos diários de classe e das fichas de anamnese, e questionário com algum responsável pelas crianças matriculadas na sala 01 em 2019. Refletimos sobre a permanência dos bebês na turma de berçário (2004 a 2017) na UMEI São Gabriel, demonstrado tanto com dados da média de frequência (71,15%), quanto com a baixa taxa de abandono e transferência (9,95%), o que comprova nossa hipótese de que o direito à vaga era efetivado em garantia de permanência, não existindo vagas ociosas. Demonstramos a repercussão da escolha política de fechamento de berçários da atual administração municipal em uma amostra pequena: as famílias que não tiveram atendimento em 2018 e conseguiram em 2019 uma vaga na Escola Municipal de Educação Infantil, comparando algumas respostas às fornecidas pelas famílias das crianças matriculadas em 2017 no berçário da UMEI. Constatamos uma pequena queda entre as mães que possuíam trabalho remunerado em 2017, enquanto os bebês ficavam no berçário (66,6%), e as que declararam possuir trabalho remunerado em 2018 (50%) quando não havia atendimento no berçário. Procuramos responder à pergunta de qual (quais) são as estratégias utilizadas por estas famílias das crianças nascidas entre 01 de abril de 2017 a 31 de março de 2018 na ausência de atendimento escolar para esta faixa etária, constatando que a mulher é a principal responsável pela educação dos filhos, principalmente a mãe, na ausência do Estado.
local.publisher.countryBrasil
local.publisher.departmentFAE - FACULDADE DE EDUCAÇÃO
local.publisher.initialsUFMG
local.publisher.programCurso de Especialização em Formação de Educadores Para a Educação Básica

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