Trabalho e Gênese do ser social na "Ontologia" de George Lukács

dc.creatorRonaldo Vielmi Fortes
dc.date.accessioned2019-08-12T02:17:05Z
dc.date.accessioned2025-09-09T01:06:13Z
dc.date.available2019-08-12T02:17:05Z
dc.date.issued2001-08-29
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1843/BUOS-9R7J6S
dc.languagePortuguês
dc.publisherUniversidade Federal de Minas Gerais
dc.rightsAcesso Aberto
dc.subjectLukács, György, 1885-1971Para uma ontologia do ser social
dc.subjectOntologia
dc.subjectCiência política Filosofia
dc.subjectFilosofia marxista
dc.subjectFilosofia
dc.subjectFilosofia moderna Séc XX
dc.subject.otherFilosofia
dc.titleTrabalho e Gênese do ser social na "Ontologia" de George Lukács
dc.typeDissertação de mestrado
local.contributor.advisor1Ester Vaisman
local.contributor.referee1Juarez Rocha Guimaraes
local.contributor.referee1Maria Elizabeth Antunes Lima
local.description.resumoO objetivo principal da pesquisa realizada foi explicitar a tese de Gyorgy Lukàcs, presente em sua obra Para uma Ontologia do Ser Social, onde o autor determina a gênese do homem a partir do complexo trabalho, complexo esse cuja dinâmica de suas categorias forma a base sobre a qual tem lugar seu processo de desenvolvimento. O estudo analisa os lineamentos, fundamentos e conseqüências expostos pelo autoracerca daquilo que identificamos como as duas teses centrais que constituem a base sobre a qual Lukács elabora sua Ontologia: o trabalho como a atividade que instaura a peculiaridade antológica do ser social frente aos outros seres que compõem a esfera da natureza e, o trabalho como o complexo que estabelece a estrutura e a dinâmica dasformas superiores da prática social, razão pela qual é definido como o modelo {Model!) mais geral de toda e qualquer prática ou atividade humana. Estas teses que constituem o arcabouço primordial da obra lukacsiana são desenvolvidas sobretudo no capitulo O Trabalho onde é explicitado aquilo que Lukács considera como o cerne estruturador dopensamento de Karl Marx: o trabalho como complexo decisivo do devir homem do homem. Precisamente por isso, coube igualmente demonstrar que grande parte das conclusões de Lukács encontram-se alicerçadas naquilo que o autor identifica como a inflexão do pensamento de Karl Marx frente a toda filosofia clássica e subseqüente, isto é, a afirmação da reflexão marxiana como uma propositura acima de tudo ontològica, em que as abstrações constmídas durante o processo de investigação "não são determinados a partir de pontos de vista gnosiológicos ou metodológicos (e tanto menos lógicos), mas a partir da própria coisa, isto é, da essência ontològica da matéria tratada." (I, 302). Ao final, além de estabelecer os aspectos mais gerais da relação do autor com as filosofias de Hegel e Karl Marx, este estudo apresenta na conclusão os principais pontos de divergência do pensamento de Lukács (e conseqüentemente de Marx) comas tendências dominantes em nossa época - Jürgen Habermas e Hannah Arendt.
local.publisher.initialsUFMG

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