Estudo da coinfecção HIV-1/HTLV-1 em usuários de serviço de referência em Belo Horizonte, MG.2012 - 2013

dc.creatorAlexandre Braga de Miranda
dc.date.accessioned2019-08-11T14:18:13Z
dc.date.accessioned2025-09-09T00:01:08Z
dc.date.available2019-08-11T14:18:13Z
dc.date.issued2015-02-11
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1843/BUBD-A8QP8H
dc.languagePortuguês
dc.publisherUniversidade Federal de Minas Gerais
dc.rightsAcesso Aberto
dc.subjectBrasil
dc.subjectCoinfecção /epidemiologia
dc.subjectAIDS (Doença)
dc.subjectHIV
dc.subjectSíndrome de imunodeficiência adquirida/epidemiologia
dc.subjectHospitais de ensino
dc.subjectFatores de risco
dc.subjectMedicina
dc.subjectInfecções bacterianas/diagnóstico
dc.subjectInfecções oportunistas relacionadas com a AIDS
dc.subject.otherCoinfecção HIV/HTLV-1
dc.subject.otherDemência HIV
dc.titleEstudo da coinfecção HIV-1/HTLV-1 em usuários de serviço de referência em Belo Horizonte, MG.2012 - 2013
dc.typeDissertação de mestrado
local.contributor.advisor-co1Marina Lobato Martins
local.contributor.advisor1Denise Utsch Goncalves
local.description.resumoO objetivo desse estudo foi avaliar a prevalência da coinfecção HIV/HTLV em Minas Gerais, Brasil. As características clínicas e laboratoriais dos coinfectados foram analisadas. A população de infectados pelo HIV foi composta por 600 indivíduos, idade média 57 anos, 300(50%) homens. Infecção pelo HTLV-1/2 foi detectada em 12(2%) indivíduos e DNA proviral para o HTLV-1 foi detectado por reação em cadeia da polimerase em 10(1,7%) indivíduos, com idade média de 45 anos, sendo 5(50%) homens. Esses indivíduos foram comparados, em análise pareada por gênero e idade na proporção de um caso para três controles, com 30 infectados pelo HIV e 30 pelo HTLV-1. Por análise transversal, os coinfectados foram comparados ao grupo HTLV-1 quanto á carga proviral e avaliados quanto á cognição. O mesmo médico realizou o exame neurológico, considerou o protocolo de demência para definir o diagnóstico e não sabia a qual grupo o indivíduo pertencia. Por análise de prontuário, os coinfectados foram comparados ao grupo HIV quanto á carga viral, contagem de células CD4+ antes do tratamento antirretroviral e ocorrência de infecções oportunistas. Os resultados demonstraram que, entre os grupos comparados, não houve diferença em relação ao número de células CD4+, carga viral, carga proviral e infecções oportunistas. Sobre a avaliação cognitiva, demência foi diagnosticada em 4(40%) indivíduos coinfectados (p=0,002). A coinfecção não influenciou o padrão imunológico no sangue periférico, contudo parece causar alterações cognitivas. Como o HTLV-1 propicia mecanismos de ativação do HIV no sistema nervoso central, possivelmente atuou como um facilitador para o desenvolvimento do déficit neurocognitivo associado a AIDS na coinfecção.
local.publisher.initialsUFMG

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