Relação entre genética, ambiente e comportamentos externalizantes em adolescentes de Belo Horizonte

dc.creatorJuliana dos Santos Lopes Apolinário
dc.date.accessioned2025-02-11T15:05:24Z
dc.date.accessioned2025-09-08T23:28:22Z
dc.date.available2025-02-11T15:05:24Z
dc.date.issued2024-07-30
dc.description.abstractExternalizing behaviors include manifestations of aggression, hyperactivity, impulsivity, opposition, defiance, and antisocial behavior. The occurrence of these behavioral problems in the population is 5%, and they are more frequent and manifest with greater severity in males. Among the genes associated with aggressive behavior, the monoamine oxidase A gene stands out, where low-activity alleles have been associated with an increased risk of developing aggressive behavior. Research indicates that the occurrence of mistreatment and negative stressful events in childhood lead to a differentiation in aggressive responses. The present study aims to verify the relationship between genetic and environmental variables in the manifestation of aggressive behavior in adolescents. The sample consisted of 300 male students, aged between 15 and 17 years. The schools selected based on the average score in the National High School Exam (ENEM), with two high-performance (AD) and four low-performance (BD). The instruments used for psychological measurements: Childhood Trauma Questionnaire (QUESI), Attention Deficit Hyperactivity Disorder Scale; Five-Factor Personality Inventory (NEO FFI-R); Raven's Progressive Matrices – General Scale; Brazilian Economic Classification Criteria (Critério Brasil) and an adapted version of the PISA test. The enzymatic activity of MAO-A was inferred by genotyping of MAOA-uVNTR, based on PCR amplification and Fragment Analysis by Capillary Electrophoresis. According to the number of copies of the MAOA-uVNTR repeat monomer, the alleles classified as low activity (2R and 3R) or high activity (3.5R and 4R). As a result, the 3R and 4R polymorphisms were the most prevalent, comprising 91% of the total frequency. In the relationships between environmental, psychological and genetic variables, it observed that only physical abuse presented a significant association with allelic activity, that is, a tendency for the group of low-activity individuals to present a higher level of physical abuse. However, no global linear regression model reached statistical significance and, therefore, no evidence obtained for a moderating effect. Keywords: School Context; Externalizing Behaviors; Aggression; MAOA u-VNTR
dc.description.sponsorshipCAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1843/79873
dc.languagepor
dc.publisherUniversidade Federal de Minas Gerais
dc.rightsAcesso Restrito
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/
dc.subjectNeurociências
dc.subjectAgressão
dc.subjectMonoaminoxidase
dc.subjectAdolescente
dc.subject.otherAdolescentes
dc.subject.otherContexto Escolar
dc.subject.otherComportamentos Externalizantes
dc.subject.otherAgressividade
dc.subject.otherMAOA u-VNTR
dc.titleRelação entre genética, ambiente e comportamentos externalizantes em adolescentes de Belo Horizonte
dc.title.alternativeRelationship between genetics, environment and externalizing behaviors in adolescents from Belo Horizonte
dc.typeTese de doutorado
local.contributor.advisor-co1Maria Raquel Santos Carvalho
local.contributor.advisor-co1Fernando Victor Martins Rubatino
local.contributor.advisor1Carmen Elvira Flores-Mendoza Prado
local.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/8739465750938224
local.contributor.referee1Janice Henrique da Silva Amaral
local.contributor.referee1Jose Aparecido da Silva
local.contributor.referee1Fabiana Rocha Silva
local.contributor.referee1Renato César Cardoso
local.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/3986665118370043
local.description.embargo2026-07-30
local.description.resumoComportamentos externalizantes apresentam manifestações de agressão, hiperatividade, impulsividade, oposição, desafio e conduta antissocial. A ocorrência desses problemas de comportamento na população seja de 5%, sendo que em homens eles são mais frequentes e se manifestam com maior gravidade. Entre os genes associados ao comportamento agressivo destaca-se o gene monoamina oxidase A, onde os alelos de baixa atividade foram associados a um risco aumentado de desenvolver comportamento agressivo. Pesquisas apontam que a ocorrência de maus-tratos e eventos estressores negativos na infância levam a uma diferenciação nas respostas agressivas. No presente estudo, pretende-se verificar a relação entre variáveis genéticas e ambientais na manifestação do comportamento agressivo em adolescentes. A amostra foi constituída por 300 alunos, do sexo masculino, com idades entre 15 e 17 anos. As escolas foram selecionadas com base na média de pontuação no Exame Nacional do Ensino Médio – ENEM, sendo duas de alto desempenho (AD) e quatro de baixo desempenho (BD). Os instrumentos usados para as medidas psicológicas foram: Questionário sobre Traumas na Infância (QUESI), Escala de Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade; Inventário dos Cinco Fatores de Personalidade (NEO FFI-R); Matrizes Progressivas de Raven – Escala Geral; Critério de Classificação Econômica Brasil (Critério Brasil) e uma versão adaptada da prova PISA. A atividade enzimática da MAO-A foi inferida pela genotipagem do MAOA-uVNTR, baseada em amplificação por PCR e Análise de Fragmentos por Eletroforese Capilar. Conforme o número de cópias do monômero da repetição MAOA-uVNTR, os alelos foram classificados em baixa atividade (2R e 3R) ou alta atividade (3,5R e 4R). Como resultado, os polimorfismos 3R e 4R foram os mais prevalentes, compreendendo 91% da frequência total. Nas relações entre as variáveis ambientais, psicológicas e genética, observou-se que somente abuso físico apresentou associação significativa com atividade alélica, isto é, tendência do grupo de indivíduos de baixa atividade apresentar maior nível de abuso físico. Entretanto, nenhum modelo global de regressão linear atingiu significância estatística e, portanto não obteve-se suporte de evidência de um efeito moderador. Palavras-Chave: Adolescentes; Contexto Escolar; Comportamentos Externalizantes; Agressividade; MAOA u-VNTR
local.identifier.orcidhttps://orcid.org/0000-0002-0169-3991
local.publisher.countryBrasil
local.publisher.departmentICB - INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLOGICAS
local.publisher.initialsUFMG
local.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Neurociências

Arquivos

Pacote original

Agora exibindo 1 - 1 de 1
Carregando...
Imagem de Miniatura
Nome:
Tese Juliana dos Santos Lopes Apolinário.pdf
Tamanho:
982 B
Formato:
Adobe Portable Document Format

Licença do pacote

Agora exibindo 1 - 1 de 1
Carregando...
Imagem de Miniatura
Nome:
license.txt
Tamanho:
2.07 KB
Formato:
Plain Text
Descrição: