O histórico da ocupação e impactos socioambientais no eixo Norte da RMBH (Região Metropolitana de Belo Horizonte) em áreas do Município de Ribeirão das Neves - MG

dc.creatorAndre Luiz Nascentes Coelho
dc.date.accessioned2019-08-12T04:41:40Z
dc.date.accessioned2025-09-09T01:16:22Z
dc.date.available2019-08-12T04:41:40Z
dc.date.issued2003-12-02
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1843/MPBB-8LXH3G
dc.languagePortuguês
dc.publisherUniversidade Federal de Minas Gerais
dc.rightsAcesso Aberto
dc.subjectMeio ambiente Ribeirão das Neves (MG)
dc.subjectImpacto ambiental Ribeirão das Neves (MG)
dc.subjectGeografia física Aspectos ambientais Ribeirão das Neves (MG)
dc.subjectRibeirão das Neves (MG)
dc.subject.othergeografia
dc.titleO histórico da ocupação e impactos socioambientais no eixo Norte da RMBH (Região Metropolitana de Belo Horizonte) em áreas do Município de Ribeirão das Neves - MG
dc.typeDissertação de mestrado
local.contributor.advisor1Cristiane Valeria de Oliveira
local.contributor.referee1Antonio Pereira Magalhaes Junior
local.contributor.referee1Luis Cláudio Ribeiro Rodrigues
local.description.resumoO principal objetivo desta pesquisa foi realizar um diagnóstico e identificar os principais impactos socioambientais relacionados ao processo de urbanização que vem ocorrendo no eixo norte da RMBH, nos bairros próximos à BR-040, município de Ribeirão das Neves (MG). Vários procedimentos metodológicos foram adotados, destacando-se, a reconstituição histórica dos parcelamentos por décadas desde a emancipação do município, realização de entrevistas nos bairros e a identificação dos principais impactos ambientais. O levantamento histórico de cada parcelamento por década permitiu identificar novos elementos que interferiram e interferem no atual quadro socioambiental do município como: aprovação pela prefeitura de vários parcelamentos no eixo da BR-040; a falta de uma fiscalização e controle dos empreendimentos dos loteamentos; o crescimento expressivo da mancha urbana no entorno da BR-040, refletida pelo crescimento populacional, sobretudo, das décadas de 70 e 80; ocupação de áreas de risco; a lógica do processo de loteamentos ocorrida na região. Enfim, tal análise permitiu considerar outros importantes elementos desse espaço que hoje encontra-se marcado pela falta de infra-estrutura, precárias condições de vida e de um modelo inadequado de ocupação e utilização do solo. A realização de entrevistas, juntamente com a identificação dos impactos ambientais, revelou que em grande parte dos parcelamentos houve a degradação da cobertura vegetal, com a remoção completa da mata ciliar e da vegetação das encostas para facilitar a abertura de ruas e demarcação dos lotes. Notou-se a imprecisão nos projetos de drenagem, ocorrendo nos períodos de grande intensidade de chuvas o transbordamento de córregos, movimentos de massa sob a forma de escorregamentos, sistemas viários comprometidos pela falta de manutenção. Nesta área localiza-se o divisor de águas entre a Bacia do Rio Paraopeba e Bacia do Rio das Velhas, encontrando-se o município inserido nesta última, identificando algumas importantes nascentes já extintas dando lugar hoje a ruas e lotes. Outros cursos de água estão comprometidos pelo lançamento de esgoto in natura. Tudo isso é agravado pela construção de residências sem qualquer auxílio técnico, que promovem o aumento das superfícies impermeáveis pelo congestionamento habitacional, ocasionando uma série de danos ambientais como surgimento de sulcos, ravinas e até voçorocamentos, diminuição das áreas verdes e consequentemente, o aumento de temperatura local provocando o desconforto térmico. Um dos resultados foi o desenvolvimento do mapa diagnóstico da área estudada que materializou-se através da reunião das análises e observações em campo durante meses, destacando-se os elementos de degradação mais representativos nos bairros, e apontando outros usos como indústrias, fazendas e áreas verdes, elementos estes que estão diretamente relacionados uns com os outros, definindo a paisagem atual. A minuciosa análise da área de estudo, as entrevistas e os dados mais representativos que interferiram de forma negativa na paisagem, sobretudo, na qualidade de vida dos moradores, possibilitaram desenvolver algumas sugestões, aparentemente simples garantindo a melhoria socioambiental da população que vive nestes locais.
local.publisher.initialsUFMG

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