Geomorfologia no Ensino Superior: interessante, mas difícil! Por quê? Uma discussão a partir dos conhecimentos e das dificuldades entre graduandos de geografia IGC/UFMG

dc.creatorCarla Juscelia de Oliveira Souza
dc.date.accessioned2019-08-12T00:56:26Z
dc.date.accessioned2025-09-08T23:42:44Z
dc.date.available2019-08-12T00:56:26Z
dc.date.issued2009-03-05
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1843/MPBB-7SAPFR
dc.languagePortuguês
dc.publisherUniversidade Federal de Minas Gerais
dc.rightsAcesso Aberto
dc.subjectEnsino Superior
dc.subjectAprendizagem
dc.subjectGeomorfologia
dc.subject.otherobstáculos
dc.subject.otheraprendizagem
dc.subject.othervisualização espacial
dc.subject.otherGeomorfologia
dc.titleGeomorfologia no Ensino Superior: interessante, mas difícil! Por quê? Uma discussão a partir dos conhecimentos e das dificuldades entre graduandos de geografia IGC/UFMG
dc.typeTese de doutorado
local.contributor.advisor1Roberto Celio Valadao
local.contributor.referee1Allaoua Saadi
local.contributor.referee1Lucia Maria Fantinel
local.contributor.referee1Angela Imaculada L de F Dalben
local.contributor.referee1Janine Gisele Le Sann
local.contributor.referee1Dirce Maria Antunes Suertegaray
local.description.resumoA prática cotidiana do ensino de Geomorfologia no curso superior de Geografia possibilita ao professor avaliar o processo de aprendizagem dos conteúdos e observar como os alunos compreendem tanto a disciplina, quanto a ciência Geomorfologia. Essa compreensão transita entre .o difícil e o interessante e permite levantar a hipótese que a dificuldade em aprender geomorfologia decorreria de obstáculos de origem epistemológica, conceitual e de linguagem. Nesse sentido, elaborou-se uma pesquisa cuja interface permeia a Geografia Física, com foco na Geomorfologia, e a Educação, no âmbito do ensino e da aprendizagem. Objetivou-se, com a pesquisa, investigar o conhecimento e a possível origem das dificuldades de compreensão· dos conteúdos da Geomorfologia apresentadas pelos 28 alunos do 3° período do curso de Geografia, do Instituto de Geociências da Universidade Federal de Minas Gerais (IGC/UFMG). Esses objetivos compreenderam duas dimensões: a dos conteúdos e a do raciocínio construído ao longo da história de edificação da Geomorfoiogia e a da habilidade com a linguagem imagética. Para o desenvolvimento da pesquisa, foi necessário definir os conceitos-chave (ou estruturantes), do raciocínio geomorfológico, as habilidades para competência em geomorfologia, um modelo de avaliação dos níveis de entendimento geométrico e os possíveis obstáculos epistemológicos e conceítuais que dificultam a compreensão dos conteúdos pertinentes à aprendizagem da geornortologia. Atentou-se, assim, para o domínio conceitual, para o raciocínio empregado na interpretação geomorfológica e na habilidade de representação e de visualização espadal das formas de relevo, que apresentaram os sujeitos da pesquisa. Utilizaram-se como estratégias da pesquisa empírica, tanto a metodologia qualitativa, que envolveu observação-participante, quanto a quantitativa com aplicação de provas, testes, questionários e trabalhos práticos executados pelos alunos de geomorfologia, durante os anos de 2005 e 2007. Os resultados apresentados confirmaram a ideia que a Geomorfologia é uma disciplina interessante, mesmo para aqueles que gostam de outros ramos da Geografia e permitiram identificar dificuldades de compreensão e elaboração de conceitos, de habilidade de representação e de visualização espacial e constatar a presença de obstáculos epistemalógico na concepção do relevo como elemento, também, metafísico e do tempo como escala. Entre as dificuldades verificou-se deficíência em explicar o relevo e as formas de relevo pela dinâmica dos processos, sejam geológicos, sejam geomorfológicos, na escala espacial local e regional e dificuldade em operar conceitos como agente, processos condicionantes, depressão como unidade de relevo, empregados no campo da Geomorfologia e da Geologia. As principais dificuldades de visualização espacial referem-se à representação geomorfológica e geológica em bloco-diagrama; à dedução de figuras geoméricas, a partir da descrição de seus atributos; ao deslocamento das partes da forma geométrica planificada para a posição, que permite visualizá-la em 3D, e à itdentificação das formas geométricas e das estruturas das formas de relevo, visão penetrativa. Os alunos que sempre obtiveram desempenho satisfatório nas atividades de geometria também apresentaram desempenho satisfatórlo na vlsuaiização espacial e nas atividades com a geomorfologia. Os resultados sugerem que esses obstáculos ocorrem em função: da tradição histórica do pensamento geomorfológico, da forte presença das abordagens empírica e descritiva da Geomorfologia.
local.publisher.initialsUFMG

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