Consequências do “coping style” no desempenho zootécnico e aprendizado do colossoma macropomum
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Universidade Federal de Minas Gerais
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Tese de doutorado
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Resumo
O objetivo desta tese foi avaliar se diferenças na habilidade de aprendizagem, desempenho
zootécnico e respostas fisiológicas podem ser explicadas por diferenças no estilo de
enfrentamento ao estresse do tambaqui (Colossoma macropomum). Para o artigo 1, juvenis de
tambaqui foram classificados em proativos e reativos até a obtenção de 84 de cada. Na Fase 1
do experimento, os juvenis, pesando 2,16±0,52g, foram estocados em 12 tanques de 28 L
cada, com 14 animais/tanque. Foram testados os seguintes tratamentos: proativo (PT), reativo
(RT) e misto (MT) composto por animais reativos (MRT) e proativos (MPT). Na Fase 2, os
animais foram transferidos para tanques de 175 L. Os animais foram alimentados duas vezes
ao dia com ração comercial em ambas as fases. Biometrias foram realizadas após o final da
Fase 1 e da Fase 2 e coleta de sangue ao final da fase 2. Após a Fase 1, os animais MPT
apresentaram maior crescimento do que os animais MRT (p < 0,05). O ganho de peso e o
ganho de peso diário também foram maiores nos animais MPT em comparação aos animais
PT (p < 0,05). Após a Fase 2, os animais PT apresentaram maior ganho de peso e ganho de
peso diário em comparação aos animais RT e MT (p < 0,05), assim como os animais MPT em
comparação aos animais PT. O desempenho do TR foi superior (p < 0,05) ao do MRT.
Glicose (p < 0,04) e colesterol (p < 0,01) foram maiores para RT em comparação com PT. O
colesterol dos animais MPT foi maior do que o dos animais MRT (p < 0,01), enquanto a
proteína plasmática foi menor (p < 0,001). Glicose (p < 0,001) e colesterol (p < 0,01) foram
maiores para MPT em comparação com PT. Glicose (p < 0,02) e colesterol (p < 0,01)
também foram maiores para MRT em comparação com RT. Para o artigo2, foram utilizados
24 animais, sendo 12 animais proativos (7,78 ± 2,39 cm; 7,72 ± 2,34 g) e 12 animais reativos
(7,68 ± 0,51 cm; 6,98 ± 1,32 g). Para o teste de aprendizagem, que durou 15 dias, os animais
foram colocados individualmente em um labirinto em forma de T, na qual uma peça de
Lego® era colocada dentro de um dos braços do labirinto representando um marcador visual
juntamente com pellets de ração. Os animais proativos e reativos não conseguiram associar a
peça de Lego® ao alimento sugerindo que o estilo de enfrentamento ao estresse não foi capaz
de influenciar a aprendizagem associativa desta espécie. Nos dois primeiros dias os animais
reativos levaram um tempo maior para sair da zona de aclimatação (tempo de latência) em
comparação aos animais proativos (P= 0,0307). Pode se concluirque o cultivo de juvenis de
C. macropomum com diferentes estilos de enfrentamento ao estresseem um mesmo ambiente
na RAS provocou diminuição no desempenho dos animais reativos porém não houve
nenhuma evidência que diferencie a habilidade de aprendizagem de diferentes estratégias de
enfrentamento ao estresse do tambaqui C. macropomum.
Palavras-chave: “Coping style”, aprendizagem associativa, tambaqui
Abstract
Assunto
Zootecnia
Palavras-chave
Fisiologia, Tambaqui