(Auto)imagens de uma historiadora por escrito : memória, experiência e formação na trajetória de Maria Efigênia Lage de Resende

dc.creatorJoão Victor da Fonseca Oliveira
dc.date.accessioned2023-02-09T11:40:12Z
dc.date.accessioned2025-09-09T01:01:32Z
dc.date.available2023-02-09T11:40:12Z
dc.date.issued2022-12-20
dc.description.abstractThis research has as its central issue the intellectual trajectory of Maria Efigênia Lage de Resende, exploring her connections with experiences that shaped the field of historiographical production in her time. The memorialist nature of her academic production is the main axis of this investigation, making it possible to question models, identities, practices, and regimes that ended up organizing her (self)image and, to a certain extent, orienting her gaze towards the past. This study intends to make legible the way she invested in the construction of her (self)image as a historian, which will be executed by considering different scales, extending from her trajectory to the institutions through which she passed and the constraints of history as a disciplinary field. When thinking about her trajectory as a historiographical issue, we take the professional practice of historians as an object of reflection, granting relevance to the historicity of the forms of production and circulation of historical knowledge and their models of action in the second half of the twentieth century, as well as to the relationship between teaching and researching, memory and historiography, narrative and experience. We support the idea that her authority as a historian was based not only on texts written on specific historical themes, but also on institutional rites, practices, memorial productions and, mainly, on the elaboration of a recognizable and shared (self)image. This diversity of operations gave rise to historical research, but also to a specific historical experience immersed in symbolic practices that produced the conditions for her recognition – such as those “staged” in her academic memorial. After all, what do historians' self-images say about historical studies?
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1843/49791
dc.languagepor
dc.publisherUniversidade Federal de Minas Gerais
dc.rightsAcesso Aberto
dc.subjectHistória - Teses
dc.subjectResende, Maria Efigênia Lage de.
dc.subjectMemória - Teses
dc.subjectHistoriadores - Teses
dc.subjectHistoriografia - Teses
dc.subject.otherMaria Efigênia Lage de Resende
dc.subject.otherMemória
dc.subject.other(Auto)imagem
dc.subject.otherEnsino e pesquisa
dc.subject.otherHistória da historiografia
dc.subject.otherHistória da educação
dc.subject.otherHistória do ensino de história
dc.title(Auto)imagens de uma historiadora por escrito : memória, experiência e formação na trajetória de Maria Efigênia Lage de Resende
dc.typeDissertação de mestrado
local.contributor.advisor1Douglas Attila Marcelino
local.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/3094547693089382
local.contributor.referee1Rebeca Gontijo Teixeira
local.contributor.referee1Alessandra Soares Santos
local.contributor.referee1Miriam Hermeto de Sá Motta
local.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/4019886383138631
local.description.resumoEsta pesquisa tem como problema central a trajetória intelectual de Maria Efigênia Lage de Resende, explorando seus vínculos com as experiências que configuravam o campo da produção historiográfica em sua época. Sua produção de natureza memorialística é o eixo principal da investigação, tornando possível interrogar modelos, identidades, práticas e regimes que acabaram organizando sua (auto)imagem e, em certa medida, orientando seu olhar para o passado. Pretende-se tornar legível a forma como ela investiu na construção de sua (auto)imagem como historiadora, o que será realizado considerando diferentes escalas, que se estendem desde a sua trajetória até as instituições pelas quais passou e os condicionantes da história como campo disciplinar. Ao pensar sua trajetória a partir de uma questão historiográfica, tomamos a prática profissional dos(as) historiadores(as) como objeto de reflexão, conferindo relevância à historicidade das formas de produção e circulação do conhecimento histórico e de seus modelos de atuação na segunda metade do século XX, bem como à relação entre ensino e pesquisa, memória e historiografia, narrativa e experiência. Defendemos a ideia de que sua autoridade como historiadora fundou-se não apenas nos textos escritos sobre temas históricos específicos, mas nos ritos institucionais, nas práticas, produções memoriais e, de modo central, na elaboração de uma (auto)imagem reconhecível e compartilhada. Essa diversidade de operações deu origem a pesquisas históricas, mas também a uma experiência historiadora específica imersa em práticas simbólicas que produziram as condições de seu reconhecimento – como aquelas “encenadas” em seu memorial acadêmico. Afinal, o que as auto(imagens) dos(as) historiadores(as) dizem sobre os estudos históricos?
local.identifier.orcidhttps://orcid.org/0000-0002-3114-7262
local.publisher.countryBrasil
local.publisher.departmentFAF - DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA
local.publisher.initialsUFMG
local.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em História

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