Fatores de risco para síndrome do estresse tibial medial em corredores
dc.creator | Joice de Oliveira Silva | |
dc.date.accessioned | 2024-11-08T14:44:52Z | |
dc.date.accessioned | 2025-09-08T22:58:40Z | |
dc.date.available | 2024-11-08T14:44:52Z | |
dc.date.issued | 2024-06-22 | |
dc.identifier.uri | https://hdl.handle.net/1843/77913 | |
dc.language | por | |
dc.publisher | Universidade Federal de Minas Gerais | |
dc.rights | Acesso Aberto | |
dc.rights.uri | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/ | |
dc.subject | Corredores (Esportes) - Ferimentos e lesões | |
dc.subject | Síndrome do estresse tibial medial | |
dc.subject | Fisioterapia | |
dc.subject.other | Síndrome do estresse tibial medial | |
dc.subject.other | Corredores | |
dc.subject.other | Fatores de risco | |
dc.subject.other | Lesões | |
dc.subject.other | Associação | |
dc.title | Fatores de risco para síndrome do estresse tibial medial em corredores | |
dc.type | Monografia de especialização | |
local.contributor.advisor1 | Vanessa Lara de Araújo | |
local.contributor.advisor1Lattes | http://lattes.cnpq.br/7842767705304938 | |
local.contributor.referee1 | Barbara Alice Junqueira Murta | |
local.contributor.referee1 | Mickaelly Yanaê Gomes Bezerra | |
local.description.resumo | Introdução: A Síndrome do Estresse Tibial Medial (SETM) é uma lesão comum entre corredores, caracterizada por dor na borda póstero-medial da tíbia. Estudos mostram que a incidência dessa lesão varia entre 13,2% e 17,3% em lesões de membros inferiores em corredores. Apesar dos benefícios da corrida para a saúde, as lesões relacionadas a ela são frequentes, podendo resultar em incapacidade, diminuição do prazer no exercício e outras consequências indesejáveis. Vários fatores de risco podem aumentar a probabilidade de desenvolver SETM e compreender esses fatores é essencial. Objetivo: O objetivo deste estudo é realizar uma revisão narrativa da literatura para investigar os fatores de risco da SETM em corredores. Metodologia: Foi conduzida uma revisão narrativa da literatura em junho e julho de 2023, utilizando a base de dados PubMed. Não houve restrição de datas de publicação, e os artigos incluídos eram em inglês ou português. Os estudos analisaram os fatores de risco para a SETM em corredores amadores e profissionais acima de 12 anos. Foram incluídos estudos originais de tipo transversal, coorte e caso-controle, excluindo artigos com atletas de outras modalidades, crianças, revisões e estudos de caso. A busca utilizou as palavras-chave "(Medial Tibial Stress Syndrome) AND (running)) AND (factors)". Resultados: Após a estratégia de busca, 51 artigos foram inicialmente encontrados, dos quais 34 foram excluídos após a análise. Isso resultou na inclusão de 7 estudos, sendo 4 prospectivos e 3 transversais. A amostra total incluiu 572 corredores, com tamanhos de amostra variando de 22 a 230 corredores nos estudos selecionados. Os fatores investigados abrangeram uma variedade de aspectos: amplitude de movimento (ADM) de dorsiflexão e flexão plantar de tornozelo, ADM de rotação interna e externa do quadril, a ADM de inversão e eversão de tornozelo, a flexibilidade de isquiotibiais, quadríceps e banda iliotibial, a força de abdutores, rotadores externos e extensores do quadril, a análise cinética e cinemática da marcha e da corrida, medidas de comprimento do pé, medida da queda do navicular, o alinhamento da tíbia e do pé, medidas antropométricas, Índice de Massa Corporal (IMC), ângulo Q, condicionamento físico e índice de rigidez muscular. Os fatores que foram relacionados à SETM por dois ou mais estudos foram: aumento da eversão do retropé durante a marcha e corrida e aumento do IMC. Os fatores que foram relacionados à SETM em apenas um estudo foram: ADM de dorsiflexão do tornozelo, encurtamento de banda iliotibial; fraqueza de abdutores e rotadores externos do quadril, aumento da queda do navicular, aumento da queda pélvica, abdução do retropé durante a marcha e corrida, varismo de tíbia e pé e aumento de rigidez do tibial posterior e flexor longo dos dedos. Conclusão: Os resultados sugerem que o aumento da pronação do pé durante a marcha e corrida e o aumento do IMC estão associados ao desenvolvimento da SETM. Futuros estudos são necessários para confirmar e expandir a associação dos demais fatores. Esses resultados destacam a complexidade da SETM e a necessidade de considerar uma variedade de fatores biomecânicos na avaliação e prevenção dessa lesão em corredores e enfatizam a importância de uma abordagem multifatorial. | |
local.publisher.country | Brasil | |
local.publisher.department | EEF - DEPARTAMENTO DE FISIOTERAPIA | |
local.publisher.initials | UFMG | |
local.publisher.program | Curso de Especialização em Avanços Clínicos em Fisioterapia |