Um rasgo na imagem : fagulhas para uma pequena história do cinema brasileiro à luz da presença de Grande Otelo
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Editor
Universidade Federal de Minas Gerais
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Tipo
Dissertação de mestrado
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Primeiro orientador
Membros da banca
Cláudia Cardoso Mesquita
Deise Santos de Brito
Leda Maria Martins
Deise Santos de Brito
Leda Maria Martins
Resumo
Este trabalho se situa no curso de um estudo sobre a construção da presença do ator e da atriz negros, fundando-se num processo híbrido, que envolve montagem de imagens como método e ensaio textual como forma. Atentando-se aos agenciamentos, aos exercícios de resistência e às contraestratégias de introdução ou subversão de significados por parte dos atores negros, pretende-se expor a sólida estrutura de produção da ausência desses artistas ao longo da história do cinema e, sobretudo, defender a hipótese de um rasgo na imagem – no tecido narrativo e no papel (personagem/função) precipitado pelo ator/atriz. No caso específico desta dissertação, por meio de uma constelação fílmica movida por Grande Otelo, assumido o ator como operador de leitura dos filmes, analisam-se Macunaíma (1969), de Joaquim Pedro de Andrade, e Exu-Piá, coração de Macunaíma (1983), de Paulo Veríssimo, duas transfigurações do livro modernista Macunaíma – O herói sem nenhum caráter (1928), de Mário de Andrade. Tomando uma obra como ferramenta de análise da outra, pretende-se demonstrar a emergência de um rasgo na imagem precipitado por Otelo, protagonista em ambos os filmes.
Abstract
Assunto
Comunicação - Teses, Atores negros - Teses, Grande Otelo, Cinema brasileiro - História - Teses
Palavras-chave
Ator Negro, Remontagem, Macunaíma, Contraestratégias