Associações do ambiente alimentar comunitário escolar e domiciliar com a obesidade e consumo energético de crianças de uma cidade de médio porte

dc.creatorDanielle Soares Gardone
dc.date.accessioned2020-02-04T12:35:53Z
dc.date.accessioned2025-09-09T00:47:12Z
dc.date.available2021-01-21T11:11:05Z
dc.date.issued2019-08-22
dc.description.sponsorshipCAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1843/32333
dc.languagepor
dc.publisherUniversidade Federal de Minas Gerais
dc.rightsAcesso Restrito
dc.subjectComportamento Alimentar
dc.subjectCriança
dc.subjectObesidade
dc.subjectIngestão de Alimentos
dc.subject.otherAmbiente alimentar
dc.subject.othercrianças
dc.subject.otherObesidade
dc.subject.otheringestão alimentar
dc.titleAssociações do ambiente alimentar comunitário escolar e domiciliar com a obesidade e consumo energético de crianças de uma cidade de médio porte
dc.title.alternativeAssociations of the school and home community food environment with obesity and energy consumption of children in a medium-sized city
dc.typeDissertação de mestrado
local.contributor.advisor1Milene Cristine Pessoa
local.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/6143949280366757
local.contributor.referee1Larissa Loures Mendes
local.contributor.referee1Juliana Farias de Novaes
local.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/1832990267651849
local.description.embargo2020-08-22
local.description.resumoA obesidade é um problema de saúde pública, que afeta precocemente as crianças. Dentre os diversos fatores envolvidos na sua etiologia estão aspectos do ambiente no qual as pessoas vivem, que pode favorecer o consumo alimentar não saudável e o ganho de peso. O objetivo deste estudo foi analisar a relação entre o ambiente alimentar comunitário do entorno escolar e domiciliar com a obesidade e o consumo energético de crianças do município de Viçosa, Minas Gerais, Brasil. Trata-se de um estudo transversal de base populacional realizado com 366 escolares de 8 e 9 anos de idade. Foram avaliados dados socioeconômicos, comportamentais, antropométricos e bioquímicos. Avaliou-se também, por meio de auditoria, todos os estabelecimentos de venda de alimentos em buffers de 200 e 400 metros no entorno das escolas e dos domicílios dos estudantes. Os estabelecimentos foram classificados de acordo com a predominância dos alimentos comercializados em estabelecimentos com predominância de alimentos saudáveis, estabelecimentos com predominância de alimentos não saudáveis e estabelecimentos mistos. Realizou-se análise de regressão logística binária pelo modelo de equações de estimativa generalizadas para testar a associação entre o ambiente alimentar e obesidade e foram propostos modelos ajustados, um para cada categoria de estabelecimento de venda de alimentos. Foram avaliados 628 estabelecimentos de venda de alimentos existentes até o final do ano de 2015 na cidade de Viçosa. Após a classificação, os estabelecimentos com venda predominante de alimentos não saudáveis estavam presentes em maior frequência no município (70,22%). A prevalência de obesidade entre as crianças avaliadas foi de 15,57%. Nos modelos ajustados para análise do ambiente alimentar comunitário no entorno das escolas, verificou-se no buffer de 200 metros associação inversa entre a presença de estabelecimentos com predominância de alimentos saudáveis e obesidade dos alunos e associação direta entre a presença de estabelecimento com predominância de alimentos não saudáveis e de obesidade. Quando avaliado o entorno dos domicílios observou-se associação inversa entre a presença de estabelecimentos com predominância de alimentos saudáveis e obesidade nos buffers de 200 metros e 400 metros. Logo, assim como para as escolas, as crianças que residem em vizinhança com predominância de alimentos saudáveis têm menor chance de apresentarem obesidade. Não foram observadas associações significativas de nenhuma variável do ambiente ao quartil mais elevado de consumo energético entre as crianças. Os achados deste estudo apontam que o ambiente alimentar comunitário no entorno das escolas e domicílios pode ser protetor ou potencializador para a obesidade em crianças, dependendo da disponibilidade, do acesso e dos tipos de alimentos comercializados nestes locais. A utilização de outras abordagens metodológicas pode ampliar o entendimento do papel que o ambiente desempenha no consumo alimentar e no desenvolvimento de obesidade nesses indivíduos, a fim de gerar subsídio para o desenvolvimento de políticas, ações, leis e regulamentações relacionadas à saúde adequadas à realidade do país.
local.publisher.countryBrasil
local.publisher.departmentENF - DEPARTAMENTO DE NUTRIÇÃO
local.publisher.initialsUFMG
local.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Nutrição e Saúde

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