"Sou dona do meu horário": a uberização sob a ótica de mulheres motoristas de aplicativo de transporte individual privado
| dc.creator | Gabriela da Silva Portugal Cobra | |
| dc.date.accessioned | 2024-11-11T14:20:12Z | |
| dc.date.accessioned | 2025-09-08T23:58:51Z | |
| dc.date.available | 2024-11-11T14:20:12Z | |
| dc.date.issued | 2024-07-02 | |
| dc.description.sponsorship | CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior | |
| dc.identifier.uri | https://hdl.handle.net/1843/77938 | |
| dc.language | por | |
| dc.publisher | Universidade Federal de Minas Gerais | |
| dc.rights | Acesso Aberto | |
| dc.subject | Sociologia - Teses | |
| dc.subject | Uberização - Teses | |
| dc.subject | Trabalho feminino - Teses | |
| dc.subject.other | Mulheres motoristas de aplicativo | |
| dc.subject.other | Rotina de trabalho | |
| dc.subject.other | Precarização do trabalho | |
| dc.title | "Sou dona do meu horário": a uberização sob a ótica de mulheres motoristas de aplicativo de transporte individual privado | |
| dc.type | Dissertação de mestrado | |
| local.contributor.advisor1 | Marden Barbosa de Campos | |
| local.contributor.advisor1Lattes | http://lattes.cnpq.br/5246022943300066 | |
| local.contributor.referee1 | Dimitri Fazito de Almeida Rezende | |
| local.contributor.referee1 | Eugenia Doria Viana Cerqueira | |
| local.contributor.referee1 | Veridiana Domingos Cordeiro | |
| local.creator.Lattes | http://lattes.cnpq.br/0600004903789059 | |
| local.description.resumo | Em um contexto de escassez de empregos no mercado de trabalho formal, o trabalho plataformizado surge como uma alternativa de obtenção de renda, em especial para aquelas que exercem trabalho de cuidado e necessitam de uma jornada de trabalho flexível. Esta nova modalidade de trabalho é caracterizada pela flexibilidade de horário e pela promessa de autonomia e liberdade para os trabalhadores, responsáveis pelo gerenciamento da sua rotina e jornada de trabalho de acordo com suas necessidades. Muitas mulheres, em razão da indisponibilidade total para o mercado de trabalho, auferem menor remuneração em comparação aos homens e sofrem com discriminação no trânsito e assédio moral e/ou sexual dos passageiros. Dado que os trabalhadores assumem os riscos e os custos da operacionalização do serviço, as motoristas devem dar conta de sua sobrevivência num contexto de desigualdades e adversidades postas pela divisão sexual do trabalho e pelas condições de trabalho. O recorte de gênero dentro do tema do trabalho plataformizado ainda é pouco pautado de modo que quase nada se sabe sobre os desafios enfrentados pelas mulheres na ocupação. Portanto, este estudo pretende contribuir para a superação desta lacuna. Tem-se como objetivo geral compreender, a partir das perspectivas das trabalhadoras, as vivências das motoristas no trabalho por aplicativo de transporte individual privado. Para alcançar o objetivo geral foram definidos dois objetivos específicos: a) compreender as razões pelas quais as trabalhadoras se inseriram e permaneceram no trabalho por aplicativo; b) compreender as percepções das motoristas sobre o trabalho a partir de suas experiências. Para tanto, foi realizada uma pesquisa qualitativa, de natureza exploratória, a partir da aplicação de entrevistas semiestruturadas submetidas a uma análise temática. Verifica-se que a precarização do trabalho plataformizado é acentuada no caso das mulheres, pois além dos limites impostos pelo trabalho de cuidado, elas ainda enfrentam desafios decorrentes das condições de trabalho. | |
| local.publisher.country | Brasil | |
| local.publisher.department | FAF - DEPARTAMENTO DE SOCIOLOGIA | |
| local.publisher.initials | UFMG | |
| local.publisher.program | Programa de Pós-Graduação em Sociologia |