Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/1843/32354
Full metadata record
DC FieldValueLanguage
dc.contributor.advisor1Aziz Tuffi Salibapt_BR
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/5796728235487315pt_BR
dc.contributor.referee1Marcelo Andrade Ferespt_BR
dc.contributor.referee2Eurico Bitencourt Netopt_BR
dc.creatorJoana de Andrade Pachecopt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/6367588275728248pt_BR
dc.date.accessioned2020-02-04T19:59:02Z-
dc.date.available2020-02-04T19:59:02Z-
dc.date.issued2020-01-22-
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1843/32354-
dc.description.abstractThe successful trial of individuals by the International Criminal Court is highly dependent on State cooperation. Since it does not have its own police force, the ICC relies on the cooperation of States during all stages of the proceedings. The importance of the matter is recognized by the Rome Statute itself, which devotes an entire chapter to international cooperation and judicial assistance. Despite that, the lack of cooperation remains one of the main obstacles to the Court's operation, especially regarding the enforcement of arrest warrants. Therefore, this thesis aims to critically analyze the cooperation regime adopted by the ICC in order to try to identify the main challenges faced by it in the arrest and surrender of suspects. After assessing the relevant legislation, the considerations of the literature on the matter and the main cases of non-cooperation before the Court, the author sustains that the challenges faced by the ICC in securing the surrender of its suspects result not only from weaknesses in its legal regime, but also from problems in the application by this regime by the Court. Some of the criticisms to the cooperation regime established by the Rome Statute are the existence of exceptions to the obligation to cooperate, the lack of clarity of some provisions and the poor development of non-cooperation mechanisms. These problems are aggravated by the lack of uniformity in the interpretation and application of the provisions of Part IX, especially of arts. 87 (7) and 98 (1), which weaken the Court's authority and undermine its ability to compel non-cooperating states to fulfill their obligations. Regarding the strengthen of the cooperation regime, greater consistency in the application of non-cooperation mechanisms and greater support from the CS and the ASP is required. Assistance from other subjects and non-state actors, such as international organizations and civil society organizations, can also assist the ICC in securing the detention and surrender of its suspects.pt_BR
dc.description.resumoO sucesso no julgamento de indivíduos pelo Tribunal Penal Internacional é fortemente condicionada a cooperação Estatal. Por não possuir força policial própria, o TPI depende da cooperação dos Estados em todas as fases do processo. A importância do instituto é reconhecida pelo próprio Estatuto de Roma que dedica um de seus capítulos em sua integralidade a questão da cooperação e assistência judicial. Apesar disso, a falta de cooperação continua a ser um dos maiores desafios para bom funcionamento do Tribunal, em especial no que se refere à execução dos pedidos de detenção e entrega. Diante disso, o presente trabalho se propõe a analisar criticamente o regime de cooperação internacional instituído pelo Estatuto de Roma a fim de identificar os principais problemas relativos à detenção e entrega de acusados ao TPI e propor medidas para o seu fortalecimento. Após analisar a legislação pertinente, as ponderações da doutrina e os principais casos de não cooperação perante o Tribunal, a autora sustenta que os desafios enfrentados pelo TPI na garantia da entrega de seus acusados resultam não apenas de debilidades no seu aparato legal, mas também da maneira como esse aparato tem sido aplicado pelo tribunal. Algumas das críticas feitas ao regime estabelecido pelo Estatuto de Roma são: a existência de exceções à obrigação de cooperar, a falta de clareza de alguns dispositivos e o pouco desenvolvimento dos mecanismos de não cooperação. Esses problemas são agravados pela falta de uniformidade na interpretação e aplicação dos dispositivos do Capítulo IX, em especial dos arts. 87(7) e 98(1), que enfraquecem a autoridade do Tribunal e minam sua capacidade de compelir Estados não cooperantes a cumprir com suas obrigações. No que se refere ao fortalecimento da cooperação, mostra-se necessário maior consistência na aplicação dos mecanismos de não cooperação e um maior apoio do CS e da ASP. O auxílio de outros atores de direito internacional, como organizações internacionais e organizações da sociedade civil, também pode auxiliar o TPI a assegurar a detenção e entrega de seus acusados.pt_BR
dc.description.sponsorshipCNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológicopt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Minas Geraispt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Direitopt_BR
dc.publisher.initialsUFMGpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/*
dc.subjectTribunal Penal Internacionalpt_BR
dc.subjectDetençãopt_BR
dc.subjectCooperaçãopt_BR
dc.subjectEntregapt_BR
dc.subjectRegimes de cooperaçãopt_BR
dc.subjectExceções à cooperaçãopt_BR
dc.subjectCapítulo IXpt_BR
dc.subject.otherDireito internacionalpt_BR
dc.subject.otherTribunal Penal Internacionalpt_BR
dc.subject.otherCooperação internacionalpt_BR
dc.titleO regime de cooperação do Tribunal Penal Internacional: desafios da cooperação na detenção e entrega dos acusadospt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
Appears in Collections:Dissertações de Mestrado

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
Pacheco_Dissertação_ O Regime de cooperação do TPI_RI-UFMG.pdfDissertação11.17 MBAdobe PDFView/Open


This item is licensed under a Creative Commons License Creative Commons