Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://hdl.handle.net/1843/32480
Tipo: Dissertação
Título: Aspectos clínicos e estudo do papel de biomarcadores na avaliação prognóstica de pacientes cirróticos com injúria renal aguda
Autor(es): Célio Geraldo de Oliveira Gomes
Primeiro Orientador: Eduardo Garcia Vilela
Primeiro Coorientador: Marcus Vinicius Melo de Andrade
Primeiro membro da banca : Luciana Costa Faria
Segundo membro da banca: Renato de Mello Perez
Resumo: Introdução: A injúria renal aguda (IRA) acomete cerca de 20% dos cirróticos a nível hospitalar. A mortalidade estimada desses pacientes é em torno de 60% em um mês e de 65% em um ano. A IRA também se constitui em fator predisponente importante para outros eventos e se relaciona à redução da sobrevida em pacientes submetidos ao transplantehepático, quando comparados àqueles sem IRA. Objetivos:avaliar a sobrevida em 30 dias e em três meses depacientes cirróticoshospitalizadoscom IRA, identificando fatores clínicose laboratoriais associados à mortalidade. Métodos: foram incluídos 49 pacientes cirróticos com idade superior a 18 anos, internados no Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais, que apresentaram IRA,segundo os critérios do International Club of Ascites (ICA-AKI),à admissão ou em qualquer momento da sua internação. Dados clínicos e laboratoriais foram coletados ao diagnósticoentre outubro de 2011 e setembro de 2015. Resultados:a média de idade foi de 54,7 (±10,8) anos e 69,4% eram do gênero masculino. A média dos escores MELD, MELD-Na e de Child-Pugh foi de 21,7(±7,2), 24,4 (±6,9)e10,1 (±2,2), respectivamente. Vinte e oito pacientes (57,1%) apresentaram-seemIRA estágio 1, 16 (32,7%) em estágio 2 e cinco (10,2%) em estágio 3. Entre as causas de IRA, as infecções foram responsáveis por 21 (42,9%)casos, a hipovolemia por 15 (30,6%), a síndrome hepatorrenalpor quatro (8,2%), causas mistas por quatro (8,2%) e nefropatia parenquimatosa por dois (4,1%). A mortalidade foi de 28,6% em 30 dias e de 44,9% em três meses. Na análise multivariada, as variáveis que foram associadas de maneira independente à mortalidade foram a ausência de resposta ao tratamento expansor e o escore de Child-Pugh. A mortalidade foi de 93,3% em três meses entre os não respondedores, contra 28,6% entre os que responderam à expansão volêmica (p<0,0001). Conclusão: a IRA na cirrose tem mau prognóstico em curto e em médio prazo, especialmente nos pacientes com cirrose avançada e naqueles que não respondem à expansão volêmica
Assunto: Cirrose Hepática
Lesão Renal Aguda
Biomarcadores
Prognóstico
Idioma: por
País: Brasil
Editor: Universidade Federal de Minas Gerais
Sigla da Instituição: UFMG
Departamento: MEDICINA - FACULDADE DE MEDICINA
Curso: Programa de Pós-Graduação em Ciências Aplicadas à Saúde do Adulto
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
URI: http://hdl.handle.net/1843/32480
Data do documento: 29-Ago-2016
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