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Tipo: Monografia (especialização)
Título: A (in) visibilidade dos bebês: espaços acionados pelas famílias na ausência de atendimento no berçário na UMEI São Gabriel
Autor(es): Thaís Tavares Lacerda
primer Tutor: Tânia Aretuza Ambrizi Gebara
primer miembro del tribunal : Mônica Correia Baptista
Resumen: No final de 2017, a Prefeitura Municipal de Belo Horizonte (PBH) modifica sua política para a educação infantil fechando berçários de 50 Unidades Municipais de Educação Infantil -UMEIs (SILVA, 2018), entre eles o da UMEI São Gabriel. Este estudo objetiva compreender como as decisões políticas de fechamento do berçário da UMEI São Gabriel impactaram as famílias do bairro. Fúlvia Rosemberg (2011; 2015) trabalha com o conceito de “invisibilidade dos bebês” tanto enquanto ausência nas análises estatísticas oficiais e estudos acadêmicos sobre a educação inicial, quanto na falta de reconhecimento dos direitos dos bebês. Segundo ela, a falta de dados específicos e o “silenciamento” sobre os bebês representam discriminação, afinal as estatísticas sociais servem para elucidarmos as exigências de igualdade e justiça e sem elas “o tema, a questão, a população, deixam de ter existência pública” (ROSEMBERG, 2015, p. 171). Neste trabalho, utilizamos o termo bebê para crianças de 0 a 1 ano. Abordamos a história da Educação Infantil e o papel dos bebês enquanto “mensageiros da novidade” (GOULART 2008), competentes e produtores de cultura. A metodologia adotada é da pesquisa qualitativa (LUDKE, ANDRÉ, 1986), estudo de caso, utilizando análise documental dos diários de classe e das fichas de anamnese, e questionário com algum responsável pelas crianças matriculadas na sala 01 em 2019. Refletimos sobre a permanência dos bebês na turma de berçário (2004 a 2017) na UMEI São Gabriel, demonstrado tanto com dados da média de frequência (71,15%), quanto com a baixa taxa de abandono e transferência (9,95%), o que comprova nossa hipótese de que o direito à vaga era efetivado em garantia de permanência, não existindo vagas ociosas. Demonstramos a repercussão da escolha política de fechamento de berçários da atual administração municipal em uma amostra pequena: as famílias que não tiveram atendimento em 2018 e conseguiram em 2019 uma vaga na Escola Municipal de Educação Infantil, comparando algumas respostas às fornecidas pelas famílias das crianças matriculadas em 2017 no berçário da UMEI. Constatamos uma pequena queda entre as mães que possuíam trabalho remunerado em 2017, enquanto os bebês ficavam no berçário (66,6%), e as que declararam possuir trabalho remunerado em 2018 (50%) quando não havia atendimento no berçário. Procuramos responder à pergunta de qual (quais) são as estratégias utilizadas por estas famílias das crianças nascidas entre 01 de abril de 2017 a 31 de março de 2018 na ausência de atendimento escolar para esta faixa etária, constatando que a mulher é a principal responsável pela educação dos filhos, principalmente a mãe, na ausência do Estado.
Asunto: Berçários
Recém-Nascidos
Pré-escolares
Creches
Famílias
Lactentes
Lar
Pais e filhos
Pais e lactentes
Políticas públicas
Lactentes - Cuidado e higiene
Idioma: por
País: Brasil
Editor: Universidade Federal de Minas Gerais
Sigla da Institución: UFMG
Departamento: FAE - FACULDADE DE EDUCAÇÃO
Curso: Curso de Especialização em Formação de Educadores Para a Educação Básica
Tipo de acceso: Acesso Aberto
URI: http://hdl.handle.net/1843/33072
Fecha del documento: 7-dic-2019
Aparece en las colecciones:Especialização em Formação de Educadores para Educação Básica

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