Please use this identifier to cite or link to this item:
http://hdl.handle.net/1843/33242
Type: | Monografia (especialização) |
Title: | A angústia na literatura freudiana : uma revisão do seu percurso histórico |
Authors: | Francisco Javier Perez Osorio |
First Advisor: | Paulo Cesar de Carvalho Ribeiro |
Abstract: | A psicanálise nasce como uma possível alternativa clínica de lidar com o sofrimento humano, e é dessa tentativa terapêutica que a Angústia ocupará um lugar importante no seu desenvolvimento teórico. A teoria freudiana como pioneira da psicanálise contempla, desde seus primórdios até suas últimas descobertas, lucubrações conceituais a respeito desse tipo de sofrimento. Os primeiros escritos científicos freudianos que tratam exclusivamente sobre o tema da angústia datam de 1894 e consideram este afeto como a transformação direta de um acúmulo da excitação sexual somática que não conseguiu ser elaborado psiquicamente e, por conseguinte, se descarrega na forma de angústia. Práticas sexuais regidas pela abstinência ofereciam as condições necessárias para que se criasse uma tensão sexual endógena resultando nas mais variadas manifestações de angústia. Uma origem sexual e endógena é reconhecida por Freud na angústia dos seus pacientes e é registrada no artigo de 1895 sobre as chamadas “Neuroses de Angústia”. Após 1895, Freud desenvolve em seus escritos metapsicológicos (1915) a idéia de uma angústia como conseqüência direta do processo de recalcamento. Assim, quando a pulsão é recalcada, a parte que corresponde ao afeto é sentida como angústia. Na mesma época surgem os conceitos Realangst - como reação a um perigo real fundado no instinto de auto-preservação - e Neurotische Angst como reação a um perigo interno, a da ameaça pulsional. Esta nova noção considera o surgimento da angústia como a reação do ego à ameaça de um perigo e está contemplada na XXV das Conferências Introdutórias sobre Psicanálise de 1917, mas será desenvolvida plenamente no texto de 1926 intitulado, Inibição, Sintoma e Angústia. Nasce a teoria da “angústia sinal”, da qual o “ato de nascimento” se torna seu protótipo e o perigo de castração o evento privilegiado que provocará a formação da angústia. |
language: | por |
metadata.dc.publisher.country: | Brasil |
Publisher: | Universidade Federal de Minas Gerais |
Publisher Initials: | UFMG |
metadata.dc.publisher.department: | FAF - DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA |
metadata.dc.publisher.program: | Curso de Especialização em Teoria Psicanalítica |
Rights: | Acesso Aberto |
metadata.dc.rights.uri: | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/ |
URI: | http://hdl.handle.net/1843/33242 |
Issue Date: | 22-Oct-2010 |
Appears in Collections: | Especialização em Teoria Psicanalítica |
Files in This Item:
File | Description | Size | Format | |
---|---|---|---|---|
Francisco Xavier monografia-revisada.pdf | 687.94 kB | Adobe PDF | View/Open |
This item is licensed under a Creative Commons License