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dc.contributor.advisor1Maria Juliana Gambogi Teixeirapt_BR
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/8284759021266358pt_BR
dc.contributor.advisor-co1Nabil Araújo de Souzapt_BR
dc.contributor.referee1Antônio Orlando de Oliveira Dourado Lopespt_BR
dc.contributor.referee2Ana Lúcia Machado de Oliveirapt_BR
dc.creatorThiago Nunes Santanapt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/7687814820192546pt_BR
dc.date.accessioned2020-11-27T14:49:50Z-
dc.date.available2020-11-27T14:49:50Z-
dc.date.issued2020-05-29-
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1843/34437-
dc.description.resumoEste estudo busca mapear as regras e critérios mobilizados na avaliação, por parte de comentadores, da poesia épica na segunda década do século XVIII na França, particularmente no que hoje é conhecido como Querela sobre Homero, bem como seus mecanismos de legitimação frente a regras e critérios concorrentes. Por se tratar de um debate no qual grande parte da classe letrada francesa daquele período tomou parte – trata-se de um desdobramento da Querela dos Antigos e Modernos –, muitas são as perspectivas a partir das quais os posicionamentos eram defendidos. Todas, porém, derivadas das regras poéticas conforme codificadas pelas fontes e autoridades clássicas (como Aristóteles e Horácio), cujas torções e desvios garantiam a identidade e a coesão dos dois partidos, isto é, Anciens ou Modernes: enquanto os primeiros compreendiam a Ilíada como o poema exemplar por excelência, e justificavam-no por meio de certas interpretações das regras clássicas da epopeia, seus adversários viam no mesmo poema a deturpação dessas regras – consideradas, no entanto, a partir de outras interpretações. Busquei, portanto, identificar os percursos de leituras das poéticas antigas, que passam a alicerçar critérios opostos e a fundamentar conclusões tão díspares na apreciação do gênero épico, de maneira geral, e do poeta grego, particularmente. No momento seguinte, examino as formas por meio das quais os dois partidos reivindicavam a legitimidade para a própria interpretação da doutrina diante das leituras concorrentes, seja através do prestígio de tratados de poesia já existentes, sobretudo aqueles do século XVII, no caso dos Anciens, seja pela identificação entre o racionalismo cartesiano – igualmente prestigioso – e o próprio método, nos Modernes. A partir disso, foi possível lançar um novo olhar sobre o chamado classicismo na Europa, frequentemente homogeneizado, e sobre a Querela dos Antigos e Modernos, muitas vezes simplificada pela fortuna crítica recente.pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Minas Geraispt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentFALE - FACULDADE DE LETRASpt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Letraspt_BR
dc.publisher.initialsUFMGpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/*
dc.subjectHomeropt_BR
dc.subjectRegraspt_BR
dc.subjectQuerelapt_BR
dc.subjectEpopeiapt_BR
dc.subjectClassicismopt_BR
dc.subject.otherHomero – Crítica e interpretaçãopt_BR
dc.subject.otherPoesia épica grega – História e críticapt_BR
dc.subject.otherPoesia épica – História e críticapt_BR
dc.titleClássica barbárie: regras de gosto e variações da forma na recepção setecentista da poesia épicapt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
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