Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://hdl.handle.net/1843/36937
Tipo: Artigo de Evento
Título: Da união monetária europeia à crise do euro: um debate a partir da teoria cartalista da moeda
Título(s) alternativo(s): From the european monetary union to the euro crisis: a debate based on the chartist theory of currency
Autor(es): Patrícia Nasser de Carvalho
Resumo: No auge da crise econômica europeia, em setembro de 2011, completou cinquenta anos que o ensaio do economista canadense, Robert Mundell, sobre a Teoria das Áreas Monetárias Ótimas (AMO) foi publicado. Mundell argumentou, em síntese, que para a realização de uma união monetária, os trabalhadores e os capitais deveriam estar aptos a se mover dentro das fronteiras da maneira mais livre possível. Além disso, a sua teoria previa que as taxas de câmbio fixas seriam mais apropriadas para áreas intimamente integradas por meio de trocas comerciais. No atual contexto de crise econômica da zona do euro, na qual aparentemente as condições admitidas por Mundell encontram mais dificuldades, os políticos europeus vêm apresentando propostas para maior coordenação entre as suas políticas econômicas sem muito sucesso. Neste sentido, a proposta deste trabalho é debater a Teoria AMO e inseri-la dentro deste contexto de crise que a Europa vive. Entende-se que a Teoria AMO é limitada em sua capacidade de explicar a integração monetária europeia e a crise do euro, em particular, porque está pautada na teoria metalista da moeda. Defende-se aqui a tese de que outra concepção de moeda, baseada na abordagem cartalista, é mais consistente para a compreensão da fragilidade fundamental da AMO e, consequentemente, da crise zona do euro.
Abstract: No auge da crise econômica europeia, em setembro de 2011, completou cinquenta anos que o ensaio do economista canadense, Robert Mundell, sobre a Teoria das Áreas Monetárias Ótimas (AMO) foi publicado. Mundell argumentou, em síntese, que para a realização de uma união monetária, os trabalhadores e os capitais deveriam estar aptos a se mover dentro das fronteiras da maneira mais livre possível. Além disso, a sua teoria previa que as taxas de câmbio fixas seriam mais apropriadas para áreas intimamente integradas por meio de trocas comerciais. No atual contexto de crise econômica da zona do euro, na qual aparentemente as condições admitidas por Mundell encontram mais dificuldades, os políticos europeus vêm apresentando propostas para maior coordenação entre as suas políticas econômicas sem muito sucesso. Neste sentido, a proposta deste trabalho é debater a Teoria AMO e inseri-la dentro deste contexto de crise que a Europa vive. Entende-se que a Teoria AMO é limitada em sua capacidade de explicar a integração monetária europeia e a crise do euro, em particular, porque está pautada na teoria metalista da moeda. Defende-se aqui a tese de que outra concepção de moeda, baseada na abordagem cartalista, é mais consistente para a compreensão da fragilidade fundamental da AMO e, consequentemente, da crise zona do euro.
Assunto: União Europeia
União Monetária Europa
Euro (moeda)
Idioma: por
País: Brasil
Editor: Universidade Federal de Minas Gerais
Sigla da Instituição: UFMG
Departamento: FCE - DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
URI: http://hdl.handle.net/1843/36937
Data do documento: 2016
metadata.dc.url.externa: https://diamantina.cedeplar.ufmg.br/2016/anais_economia.html
metadata.dc.relation.ispartof: Seminário sobre Economia Mineira
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