Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/1843/38532
Type: Dissertação
Title: Ultrassonografia craniana no prematuro tardio: o exame deve ser incorporado à rotina do cuidado neonatal?
Other Titles: Cranial ultrasonography in late preterm infants – Should the exam be incorporated to routine neonatal care?
Authors: Karina Santos Wandeck
First Advisor: Lêni Márcia Anchieta
First Co-advisor: Roberta Maia de Castro Romanelli
First Referee: Eduardo Carlos Tavares
Second Referee: Maria Cândida Ferrarez Bouzada Viana
Abstract: Introdução A ultrassonografia craniana é o exame mais utilizado para estudo do cérebro neonatal, porém, há uma lacuna, na literatura, a respeito da indicação do exame, em neonatos pré-termo tardios. Métodos Realizado estudo transversal, com coleta prospectiva, de maio/2019 a agosto/2020. No cálculo amostral, considerou-se prevalência de alterações na ultrassonografia craniana de 10% e OR mínimo de 2,5 para fatores de risco associados a alterações do exame. Incluiu-se recém-nascidos de 34 a 36 semanas e 6 dias, realizou-se ultrassonografia craniana na primeira semana de vida e foram coletados dados de prontuário. Análise estatística: software IBM SPSS 21; comparação das frequências entre grupos (exames normais/ alterados) utilizado o teste qui-quadrado e/ou Fisher; teste t de Student ou análise de variância para comparação de médias; teste de Mann Whitney ou Kruskall-Wallis para comparação de medianas. Variáveis cujo valor p < 0,10 à análise univariada, foram incluídas em modelo multivariado. Valores de p < 0.05 foram considerados significativos. Resultados Foram realizadas 170 ultrassonografias cranianas. Encontrado alterações em 10% delas (10% em 34 semanas, 11,7% em 35 semanas e 8,3% em 36 semanas), porém essa diferença não foi estatisticamente significante (p = 0,831). Resultados dos exames: 3,5% HPIV grau I, 1,8% hiperecogenicidade periventricular, 1,2% vasculopatia lentículo-estriada e 3,5% alterações menores. Análise univariada demonstrou correlação entre: clampagem precoce do cordão umbilical (OR 7,9 e p 0,004), necessidade de reanimação neonatal (OR 5,9 e p 0,012), uso de surfactante (OR 5,8 e p 0,026), expansão de volume (OR 5,8 e p 0,026) e presença de sepse neonatal (OR 3,4 e p 0,043) com maior risco de alteração da ultrassonografia craniana na primeira semana de vida. Conclusão Deve-se realizar ultrassonografia craniana em todos os prematuros tardios, sempre que possível. Se não disponível para todos, sugere-se a realização da ultrassonografia nos que cursaram com fatores de risco para alteração do exame.
Abstract: Objective This study aimed to assess the use of cranial ultrasound in routine neonatal care for late preterm infants, in order to determine the prevalence of alterations in cranial ultrasound and to identify the occurrence of risk factors associated to these alterations. Methods Cross-sectional study, with prospective collection, performed in a tertiary maternity, from May 2019 to August 2020. Were included newborns with gestational ages of 34 to 36 weeks and 6 days, without malformations, whose parents signed a Free and Informed Consent Term. Cranial ultrasound was performed during the first week of life and was classified in two different groups: normal or altered. Statistical analysis was performed using IBM SPSS 21 software. Variables with p-values < 0.10 in the univariate analysis were included in a multivariate model. Statistical significance was set at p < 0.05. Results In total,170 cranial ultrasounds were performed; alterations were found in 10% of patients (10%, 11.7% and 8.3% at 34, 35, and 36 weeks, respectively, which were not statistically significant; p = 0.831), with the following cranial ultrasound findings: 3.5% grade I peri-intraventricular hemorrhage, 1.8% periventricular hyperechogenicity, 1.2% lenticulostriate vasculopathy, and 3.5% minor alterations. Univariate analysis demonstrated that early umbilical cord clamping (OR 7.9, p=0.004), need for resuscitation (OR 5.9, p=0.012), surfactant use (OR 5.8, p=0.026), volume expansion (OR 5.8, p=0.026), and presence of neonatal sepsis (OR 3.4, p=0.043), were factors associated with alterations in cranial ultrasonography in the first week of life. Conclusion Cranial ultrasound should be performed in late preterm infants whenever possible. If unavailable for all, late preterm neonates who present clinical risk factors for alterations in ultrasonography should have this exam performed.
Subject: Ultrassonografia
Recém-Nascimento Prematuro
Análise Multivariada
Fatores de Risco
Idade Gestacional
language: por
metadata.dc.publisher.country: Brasil
Publisher: Universidade Federal de Minas Gerais
Publisher Initials: UFMG
metadata.dc.publisher.department: MEDICINA - FACULDADE DE MEDICINA
metadata.dc.publisher.program: Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde - Saúde da Criança e do Adolescente
Rights: Acesso Restrito
metadata.dc.rights.uri: http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/
URI: http://hdl.handle.net/1843/38532
Issue Date: 4-Mar-2021
metadata.dc.description.embargo: 4-Mar-2022
Appears in Collections:Dissertações de Mestrado

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
Dissertação revisada.pdf1.35 MBAdobe PDFView/Open


This item is licensed under a Creative Commons License Creative Commons