Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://hdl.handle.net/1843/38860
Tipo: Tese
Título: Atmospheres of Immersion: Designing and Experiencing in Architecture and Virtual Reality
Título(s) alternativo(s): Atmosferas de Imersão: projetando e experimentando em arquitetura e realidade virtual
Autor(es): Guilherme Nunes de Vasconcelos
Primeiro Orientador: José dos Santos Cabral Filho
Primeiro membro da banca : Carlos Henrique Rezende Falci
Segundo membro da banca: Fernanda da Costa Portugal Duarte
Terceiro membro da banca: Lorena Melgaço Silva Marques
Quarto membro da banca: Katharine Willis
Quinto membro da banca: Daniela Kutschat Hanns
Resumo: This research investigates the production and experience of immersion in architecture and virtual reality (VR), aiming to disclose VR’s cognitive effects and to understand why architects still underuse it for designing. Assuming that cognition is not restricted to a subject’s brain, this study adopts an enactivist perspective on cognition, implying that it extends through the entire organism, including its sensorimotor coupling with the environment. Immersion is approached from a phenomenological standpoint, prioritizing, whenever possible, the author’s first-hand experiences. Some theoretical aspects that emerged were investigated through practice, whether experiencing third-party immersive experiences or producing the two ‘practice studies’ developed for this thesis. The concepts of technology and immersion were studied to evaluate the pertinence of the term ‘immersive technologies’ and to ground theoretically the possibility of an ‘art of immersion’. Immersion in architecture and VR is analysed, arriving at the concept of atmosphere as a possible common ground between experiences. The notion of representation, in its turn, guides the discussion on the production of architecture. The relationship between body and architectural representation is also investigated, disclosing how efficiency became increasingly the standard, which implied the reduction of subjective aspects and the disengagement of the body in designing. The findings show that the software available for developing VR immersive experiences are either too complex, demanding the development of skills that are not usually part of the architects’ domain, or too limited, restricting experimentation. The analysis of the perception of immersion and atmosphere disclosed some subjective aspects related to the instrumentalizing of architects’ imagination, which hinders the perception of alternative uses of VR. Finally, it is argued that the most significant potential of VR for architects is related to the unlikely atmospheres it can bring to presence, allowing architects to experience and be affected by spatialities that are not only a digital reproduction of the look and/or behaviour of a physical environment.
Abstract: Essa pesquisa investiga a produção e a experiência da imersão em arquitetura e realidade virtual (VR), com o objetivo de desvelar os efeitos cognitivos da VR e compreender por quais motivos essa tecnologia ainda é subutilizada pelos arquitetos para projetar. Esse estudo se aproxima da cognição pela perspectiva enativista, assumindo que a cognição não se restringe apenas ao cérebro de um sujeito, mas se estende por todo o organismo, incluindo o acoplamento sensório-motor do organismo com o ambiente. A imersão é abordada a partir do ponto de vista da fenomenologia, priorizando, sempre que possível, as experiências em primeira mão do autor. Alguns dos aspectos teóricos que emergiram durante a pesquisa foram investigados por meio da prática, seja por meio de experiências imersivas de terceiros, seja pela produção de dois ‘estudos práticos’ desenvolvidos para a tese. Os conceitos de tecnologia e imersão foram estudados para avaliar a pertinência do termo ‘tecnologias imersivas’ e para fundamentar teoricamente a possibilidade de uma ‘arte da imersão’. A experiência de imersão em arquitetura e VR é analisada, chegando ao conceito de atmosfera como um possível território comum às experiências. A noção de representação, por sua vez, guia a discussão sobre a produção da arquitetura. A relação entre corpo e representação arquitetônica também é investigada, desvelando como a eficiência tornou-se cada vez mais um padrão, implicando a redução dos aspectos subjetivos e o desengajamento do corpo durante o projetar. O estudo mostra que os softwares disponíveis para o desenvolvimento de experiências imersivas em VR são ou muito complexos, demandando o desenvolvimento de habilidades que não são usualmente parte do domínio dos arquitetos, ou muito limitados, restringindo a experimentação. A análise da percepção da imersão e da atmosfera revelou aspectos subjetivos relacionados à instrumentalização da imaginação dos arquitetos, dificultando a percepção de usos alternativos para a VR. Por fim, argumenta-se que o potencial mais significativo da VR para os arquitetos relaciona-se às atmosferas improváveis que essa tecnologia pode trazer à presença, permitindo que os arquitetos experimentem e sejam afetados por espacialidades que não são apenas uma reprodução digital da aparência e/ou do comportamento de um ambiente físico.
Idioma: eng
País: Brasil
Editor: Universidade Federal de Minas Gerais
Sigla da Instituição: UFMG
Departamento: ARQ - ESCOLA DE ARQUITETURA
Curso: Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
metadata.dc.rights.uri: http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/
URI: http://hdl.handle.net/1843/38860
Data do documento: 28-Out-2021
Aparece nas coleções:Teses de Doutorado

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
Atmospheres_Of_Immersion.pdf14.16 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Este item está licenciada sob uma Licença Creative Commons Creative Commons