Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/1843/39264
Type: Dissertação
Title: Índice de qualidade da dieta adaptada para gestantes e fatores associados
Other Titles: Quality index of the adapted diet for pregnant women and associated factors
Authors: Giselle Mara Mendes Silva Leão
First Advisor: Lucineia de Pinho
First Co-advisor: Maria Fernanda Santos Figueiredo Brito
First Referee: Lívia Castro Crivellenti
Second Referee: Sérgio Henrique Sousa Santos
Abstract: A alimentação adequada e saudável no período gestacional, promove desfechos favoráveis para saúde da mãe e do bebê a curto e a longo prazos. Logo, o objetivo desse estudo foi avaliar a qualidade da dieta, por meio do Índice de Qualidade da Dieta Adaptado as Gestantes em Montes Claros, Minas Gerais. Esse estudo faz parte da pesquisa intitulada “Estudo ALGE - Avaliação das condições de saúde das gestantes de Montes Claros - MG: estudo longitudinal”. Trata-se de estudo epidemiológico, de base populacional, quantitativo e analítico. A pesquisa foi realizada com gestantes cadastradas nas Estratégias da Saúde da Família da Zona Urbana. Para a seleção das gestantes desse estudo, excluiu-se as gestantes gemelares e que apresentavam comprometimento cognitivo. A coleta dos dados ocorreu entre 2018 a 2019 nos locais das consultas ou nos domicílios das gestantes. Para a coleta dos dados, utilizou-se um questionário único que abordou as características sociodemográficas, obstétricas, clínicas, comportamentais e do estado nutricional, no entanto, para as informações alimentares, utilizou-se um questionário de frequência alimentar e para avaliar a qualidade da dieta, foi utilizado o Índice de Qualidade da Dieta Adaptado a Gestantes. Foram realizadas análises descritivas das variáveis investigadas por meio de sua distribuição de frequência. Em seguida, foram realizadas análises bivariadas por meio do teste de qui-quadrado, e selecionadas as variáveis que apresentaram nível de significância inferior a 0,20 para a análise múltipla. Utilizou-se o modelo de regressão logística, permanecendo no modelo final as variáveis com nível de significância de 5%. A pontuação média do índice de qualidade da dieta foi de 72,75 e variou de 21,69 a 100,00. Das 1279 gestantes que participaram do estudo, 1244 responderam todos os itens do questionário, sendo eletivas para o estudo. Observou-se que 56% das gestantes tinham entre 20 e 30 anos, 40% estavam no segundo trimestre de gestação, 63% relataram episódios de vômitos, 43% relataram realizar atividade física leve e 71% relataram ter recebido orientações alimentares no pré natal. Nesse sentido, a prevalência da alimentação de escores mais baixos foram identificados no primeiro tercil e apresentaram relação com as variáveis sociodemográficas, em gestantes que apresentaram baixa escolaridade (ensino fundamental) (RP=2,41), com as características comportamentais, em gestantes sedentárias (RP= 1,18) e com o estado nutricional, em gestantes que relataram auto percepção negativa da alimentação ( RP= 1,42) e gestantes que realizaram 5 ou menos refeições ao dia ( RP= 1,42), quando comparadas as gestantes que apresentaram os maiores escores presentes no terceiro tercil, em gestantes com ensino superior , gestante não sedentárias, que relataram autopercepção positiva e gestantes que faziam mais de 5 refeições dia. Portanto, gestantes com escolaridades mais baixas, sedentárias, que relataram autopercepção negativa da alimentação e que realizam menos de 5 refeições ao dia, tiveram escores mais baixos no índice de Qualidade da Dieta. Intervenções nutricionais e políticas públicas são necessárias para promover uma melhor qualidade da dieta das gestantes.
Abstract: Adequate and healthy nutrition during pregnancy promotes favorable outcomes for the health of the mother and baby in the short and long term. Therefore, the aim of this study was to evaluate the quality of the diet, through the Diet Quality Index Adapted to Pregnant Women in Montes Claros, Minas Gerais. This study is part of the research entitled "ALGE Study - Assessment of health conditions of pregnant women in Montes Claros-MG: longitudinal study". This is an epidemiological, population-based, quantitative, and analytical study. The research was conducted with pregnant women registered in the Urban Area Family Health Strategies. For the selection of pregnant women in this study, pregnant women with twins and those with cognitive impairment were excluded. Data collection took place between 2018 and 2019 in the places of consultations or in the homes of pregnant women. For data collection, a single questionnaire was used that addressed sociodemographic, obstetric, clinical, behavioral, and nutritional status characteristics, however, for dietary information, a food frequency questionnaire was used and to assess the quality of the diet, the Diet Quality Index Adapted to Pregnant Women was used. Descriptive analyzes of the investigated variables were performed through their frequency distribution. Then, bivariate analyzes were performed using the chi-square test, and variables with a significance level of less than 0.20 were selected for the multiple analysis. The logistic regression model was used, with the variables with a significance level of 5% remaining in the final model. The average diet quality index score was 72.75 and ranged from 21.69 to 100.00. Of the 1279 pregnant women who participated in the study, 1244 answered all items of the questionnaire, being elective for the study. It was observed that 56% of the pregnant women were between 20 and 30 years old, 40% were in the second trimester of pregnancy, 63% reported episodes of vomiting, 43% reported performing light physical activity and 71% reported having received dietary guidance in the prenatal period. In this sense, the prevalence of eating with the lowest scores were identified in the first tercile and were related to sociodemographic variables, in pregnant women with low education (primary education) (PR=2.41), with behavioral characteristics, in sedentary pregnant women (PR=1.18) and with nutritional status, in pregnant women who reported negative self-perception of eating (PR=1.42) and pregnant women who had 5 or fewer meals a day (PR=1.42), when compared to pregnant women who had the highest scores present in the third tercile in pregnant women with higher education, non-sedentary pregnant women, who reported positive self-perception and pregnant women who ate more than 5 meals a day. Therefore, pregnant women with lower educational levels, sedentary, who reported negative self-perception of eating and who had less than 5 meals a day, had lower scores on the Diet Quality Index. Nutritional interventions and public policies are needed to promote a better quality of diet for pregnant women.
Subject: Grávidas -- Teses
Dieta -- Teses
Alimentação -- Teses
language: por
metadata.dc.publisher.country: Brasil
Publisher: Universidade Federal de Minas Gerais
Publisher Initials: UFMG
metadata.dc.publisher.department: ICA - INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
metadata.dc.publisher.program: Programa de Pós-Graduação em Alimentos e Saúde
Rights: Acesso Restrito
URI: http://hdl.handle.net/1843/39264
Issue Date: 6-Dec-2021
metadata.dc.description.embargo: 6-Dec-2023
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