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http://hdl.handle.net/1843/39965
Tipo: | Tese |
Título: | Memória e significação no contexto musical do choro em Belo Horizonte: o caso de Mozart Secundino de Oliveira |
Autor(es): | Humberto Junqueira |
Primeiro Orientador: | Flavio Terrigno Barbeitas |
Segundo Orientador: | Denis Laborde |
Primeiro membro da banca : | Anaïs Fléchet |
Segundo membro da banca: | Lúcia Pompeu de Freitas Campos |
Terceiro membro da banca: | Carlos Sandroni |
Quarto membro da banca: | Glaura Lucas |
Resumo: | O presente estudo aborda as práticas musicais de Mozart Secundino de Oliveira (1923-2015) no contexto do choro – categoria genérica que reúne em torno de si um conjunto de ideias, ritmos, instrumentos, danças, territórios, e assim por diante –, na cidade de Belo Horizonte, capital do estado de Minas Gerais (Brasil). Mozart cultivou o chamado violão de 6 cordas de acompanhamento, típico dos agrupamentos designados como regionais, alcançando, ao final dos anos 2000, notório reconhecimento público. Este reconhecimento pode ser notado através de matérias jornalísticas, documentários, condecorações institucionais, entre outras ações que confirmam a relevância do músico no âmbito da cultura local. Este trabalho busca, portanto, compreender as relações de Mozart com o universo do choro em Belo Horizonte, ao mesmo tempo em que reflete sobre as especificidades de suas práticas. Para que isso fosse possível, foi necessário relativizar algumas noções, como o próprio conceito “clássico” de etnografia, uma vez que eu mesmo sou um agente nesse contexto musical. Em outras palavras, o pretenso distanciamento (ou suposta neutralidade) entre investigado e investigador, no caso dessa pesquisa, não ocorreu. Foi importante também uma discussão a respeito da “história oficial” do choro. Alargar essa narrativa foi fundamental para incluir nela a história de Mozart, que conta com outras territorialidades, indo além, portanto, da cidade do Rio de Janeiro. Mozart foi um mestre em seu ofício, um músico agregador, um contador de histórias, um encantador de platéias. Mozart era um ancião. Um sábio. Escutar o violão de Mozart significa escutar várias histórias diferentes; é seguir um rastro; uma tradição, como um caçador de volta no tempo. Escutar essa música significa percorrer uma trilha, seguir as indicações de gestos e ações de um corpo que transporta enigmas. São esses enigmas que este trabalho busca identificar. |
Assunto: | Oliveira, Mozart Secundino Choro (Música) Choro (Música) - História e crítica - Belo Horizonte (MG) Música popular - Brasil Música para violão |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Editor: | Universidade Federal de Minas Gerais |
Sigla da Instituição: | UFMG |
Curso: | Programa de Pós-Graduação em Música |
Tipo de Acesso: | Acesso Aberto |
URI: | http://hdl.handle.net/1843/39965 |
Data do documento: | 17-Dez-2020 |
Aparece nas coleções: | Teses de Doutorado |
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