Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/1843/40887
Full metadata record
DC FieldValueLanguage
dc.contributor.advisor1Francisco de Paula Antunes Limapt_BR
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/0191107377051312pt_BR
dc.contributor.referee1Pedro Ivan Christoffolipt_BR
dc.contributor.referee2Farid Eidpt_BR
dc.contributor.referee3Vicente Aguilar Nepomuceno de Oliveirapt_BR
dc.contributor.referee4Fernanda Santos Araújopt_BR
dc.contributor.referee5Giovanni Campos Fonsecapt_BR
dc.creatorCamila Rolim Laricchiapt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/0781779929562675pt_BR
dc.date.accessioned2022-04-07T18:30:50Z-
dc.date.available2022-04-07T18:30:50Z-
dc.date.issued2022-02-08-
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1843/40887-
dc.description.abstractCooperative organization is an alternative of struggle and resistance of workers to capitalist competition, which conforms selfish and isolated. To overcome this condition, organized peasant movements encourage agricultural cooperation in rural settlements. However, these experiences face difficulties in reconciling individual and collective interests. In order to reflect on a development strategy for cooperation in agroecological production that is capable of overcoming current limits, this thesis analyzes collective production practices in the PDS Osvaldo de Oliveira, a rural settlement that resulted from the Landless Rural Workers Movement's (MST) struggle for land, located in Córrego do Ouro, Macaé district, in Rio de Janeiro. We aim to contribute analytically to studies on agricultural cooperation, theorizing about the ontological dynamics of cooperation and understanding details of subjective relationships in the production and use of work rules. Based on these theoretical analyses, a practical contribution that we intend is to support the formulation of development strategies for cooperation in rural settlements. For this, we analyzed the conception and use of work rules in agroecological bean production collectives composed of PDS Osvaldo de Oliveira settlers, we carried out a brief historical analysis of strategic decisions on agricultural cooperation by the MST and retrieved studies on cooperation and collective work, such as Chayanovian theory and Work Clinics (ergology, psychodynamics of work, activity clinic). We conclude that: collectives are composed of persons with particular interests that must be recognized; the formulation and transformation of work rules by the group, as well as the creation of trust devices, can mediate conflicts arising from inter-individual differences; as people are different and the rules always have a risk of not being followed, conflicts are part of the collective work; cooperation will be facilitated if people have dialogic and conflict mediation skills; and the development of cooperation in agricultural production collectives can take longer than in other types of collectives, such as commercialization and machine sharing, since the formulation of work rules regarding participation and distribution of results is more complex. The results of the fieldwork showed that cooperation is a collective learning process about working together, that begins in the work experience itself and not through the indoctrination of the virtues of cooperation, and which can be maintained, expanded or even reversed depending on the subjective evaluations of the its results.pt_BR
dc.description.resumoA organização cooperativa é uma alternativa de luta e resistência dos(as) trabalhadores(as) à competição capitalista, que conforma sujeitos egoístas e isolados. Para superar essa condição, movimentos camponeses organizados estimulam a cooperação agrícola em assentamentos. No entanto, essas experiências encontram dificuldades para conciliar interesses individuais e coletivos. A fim de refletir sobre uma estratégia de desenvolvimento de cooperação na produção agroecológica que seja capaz de superar os limites atuais, esta tese analisa as práticas de produção coletiva no PDS Osvaldo de Oliveira, um assentamento rural fruto da luta pela terra do Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra, localizado em Córrego do Ouro, distrito de Macaé, no Rio de Janeiro. Almejamos contribuir analiticamente com os estudos sobre cooperação agrícola, teorizando sobre a dinâmica ontológica da cooperação e compreendendo detalhes das relações subjetivas na produção e uso das regras de trabalho. Com base nessas análises teóricas, uma contribuição de caráter prático que pretendemos é apoiar a formulação de estratégias de desenvolvimento da cooperação nos assentamentos rurais. Para isso, analisamos a concepção e o uso das regras de trabalho em coletivos de produção de feijão agroecológico composto pelos(as) assentados(as) do PDS Osvaldo de Oliveira, realizamos uma breve análise histórica das decisões estratégicas sobre cooperação agrícola pelo MST e recuperamos estudos sobre cooperação e trabalho coletivo, como a teoria chayanoviana e as Clínicas do Trabalho (ergologia, psicodinâmica do trabalho e clínica da atividade). Concluímos que: os coletivos são compostos por pessoas com interesses particulares que devem ser reconhecidos; a formulação e transformação das regras de trabalho pelo grupo, bem como a criação de dispositivos de confiança, podem mediar os conflitos advindos das diferenças interindividuais; como as pessoas são diferentes e as regras sempre possuem um risco de não serem cumpridas, os conflitos fazem parte do trabalho coletivo; a cooperação será facilitada se as pessoas possuírem habilidades dialógicas e de mediação de conflitos; e o desenvolvimento da cooperação em coletivos de produção agrícola pode ser mais demorado do que em outros tipos de coletivos, como de comercialização e compartilhamento de máquinas, pois a formulação das regras de trabalho com relação à participação e à distribuição dos resultados é mais complexa. Os resultados do trabalho de campo mostraram que a cooperação é um processo de aprendizado coletivo sobre trabalhar juntos, que se inicia na própria experiência de trabalho e não pela doutrinação das virtudes da cooperação, podendo se manter, ampliar ou mesmo reverter dependendo das avaliações subjetivas dos seus resultados concretos.pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Minas Geraispt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentENGENHARIA - ESCOLA DE ENGENHARIApt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Engenharia de Produçãopt_BR
dc.publisher.initialsUFMGpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/*
dc.subjectCooperação na produçãopt_BR
dc.subjectAgricultura camponesapt_BR
dc.subjectRegras de trabalhopt_BR
dc.subjectReforma agráriapt_BR
dc.subjectConflitos organizacionaispt_BR
dc.subject.otherEngenharia de produçãopt_BR
dc.subject.otherCooperaçãopt_BR
dc.subject.otherAgricultura familiarpt_BR
dc.subject.otherCamponesespt_BR
dc.subject.otherReforma agrariapt_BR
dc.titleCooperação e atividade: a construção das regras de trabalho na produção de feijão agroecológico de um assentamento de reforma agráriapt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.identifier.orcid0000-0002-1765-0849pt_BR
Appears in Collections:Teses de Doutorado

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
220322 - Tese Camila - FINAL.pdf4.33 MBAdobe PDFView/Open


This item is licensed under a Creative Commons License Creative Commons