Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://hdl.handle.net/1843/41502
Tipo: Dissertação
Título: A insurreição no agora: comuna, novas formas-de-vida e a desinstituição da representação política
Autor(es): Rodrigo Wagner Santos Ribeiro Filho
Primeiro Orientador: Andityas Soares de Moura Costa Matos
Primeiro membro da banca : Jonnefer Francisco Barbosa
Segundo membro da banca: Joyce Karine de Sá Souza
Terceiro membro da banca: Marco Antônio Sousa Alves
Resumo: A necessidade de ruptura com a forma Estado-capital é um marcador das lutas democrático-radicais que ganharam vida nos últimos séculos. Esses acontecimentos insurrecionais carregam conexões e identificações entre si, perfazendo uma trilha subterrânea de potências coletivas – ainda que brevemente vividas, mas que iluminam o caminho para outras realidades possíveis. Tendo como marco principal as discussões desenvolvidas pelo coletivo Comitê Invisível, busca-se pensar em práticas que permitam a emergência de novas formas-de-vida no presente, identificando possibilidades de rupturas com os dispositivos que pretendem se consolidar como a razão do mundo moderno, como a representação política, o Estado e o indivíduo. Para refletir sobre a desinstituição dos dispositivos que dão sustentação ao estado de coisas atual, o trabalho se inicia com uma crítica radical ao que chamamos de democracia representativa, forma predominante nos Estados ocidentais; passando, a seguir, pelo estudo de um mosaico de lutas do passado e do presente, com o objetivo de apontar direções, precárias e cambiantes, para a subversão do mundo atual. Por fim, aposta-se na comuna como um nome possível para as insurreições do cotidiano, como eventos de vivência em comum que colocam em ação um jogo livre e potente entre as singularidades e seu entorno, escapando das determinações do Estado-capital e abrindo, à força, portas para outros mundos.
Abstract: The need for a rupture with the State-capital form is a marker of the democratic-radical struggles that have come to life in recent centuries. These insurrectional events carry connections and identifications among themselves, making up an underground trail of collective potencies – albeit briefly lived, but that light the way to other possible realities. Based on the discussions developed by the Invisible Committee collective, we intend to think about practices that allow the emergence of new forms of life in the present, identifying possibilities of ruptures with the devices that intend to consolidate themselves as the reason for the modern world, as political representation, the State and the individual. To reflect on the disinstitution of the devices that support the current state of things, the work begins with a radical critique of what we call representative democracy, the predominant form in Western States; then, through the study of a mosaic of past and present struggles, with the aim of pointing out precarious and changing directions for the subversion of the current world. Finally, we bet on the commune as a possible name for everyday insurrections, as events of common experience that put into action a free and powerful game between the singularities and their surroundings, escaping from the determinations of the capital-State and opening, by force, doors to other worlds.
Assunto: Revoluções
Comunismo
Democracia
Idioma: por
País: Brasil
Editor: Universidade Federal de Minas Gerais
Sigla da Instituição: UFMG
Departamento: DIREITO - FACULDADE DE DIREITO
Curso: Programa de Pós-Graduação em Direito
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
URI: http://hdl.handle.net/1843/41502
Data do documento: 19-Ago-2021
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