Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://hdl.handle.net/1843/42093
Tipo: Artigo de Periódico
Título: A concepção de território na saúde mental
Título(s) alternativo(s): The concept of territory in mental health
Autor(es): Juarez Pereira Furtado
Wagner Yoshizaki Oda
Igor da Costa Borysow
Silke Kapp
Resumo: O termo território e seus derivados se tornaram correntes no campo da Saúde Mental desde a reforma psiquiátrica, marco de ideário não hospitalocêntrico e potencialmente emancipatório. No entanto, constatamos em pesquisa empírica anterior que a essa incorporação terminológica não corresponderam concepções e práticas coerentes de reinserção territorial de pessoas com sofrimento mental. Para esclarecer os diversos usos do termo e suas possíveis correlações na prática, realizamos um levantamento sistemático de artigos científicos e documentos oficiais, confrontando-os entre si e com o conceito de território da Geografia Crítica. Concluímos que no campo da Saúde Mental brasileira, à revelia de muitos e sempre renovados esforços críticos, tem prevalecido uma noção funcional de território, que omite relações de poder e apropriações simbólicas, aumentando a tendência de a reinserção de pessoas com sofrimento mental desembocar na sua sujeição ao território dado, em vez de favorecer transformações socioespaciais para o convívio com as diferenças.
Abstract: The term "territory" and its correlates have become commonplace in the field of Mental Health since the psychiatric reform, a potentially emancipatory milestone in non-hospital-centered ideals. However, in a previous empirical study, we found a lack of consistent concepts and practices (corresponding to the use of this term) in the territorial reinsertion of persons with mental illness. To clarify the term's various uses and its possible correlations in practice, we have conducted a systematic survey of scientific articles and official documents, comparing them to each other and with the concept of territory from Critical Geography. We conclude that in the Mental Health field in Brazil, despite numerous and repeated critical efforts, a functional notion of territory has prevailed, overlooking power relations and symbolic appropriations, increasing the tendency of subjecting the reinsertion of persons with mental illness to a given territory rather than favoring socio-spatial transformations for the coexistence of differences.
Assunto: Saúde mental
Territorialidade humana
Idioma: por
País: Brasil
Editor: Universidade Federal de Minas Gerais
Sigla da Instituição: UFMG
Departamento: ARQ - ESCOLA DE ARQUITETURA
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
Identificador DOI: https://doi.org/10.1590/0102-311X00059116
URI: http://hdl.handle.net/1843/42093
Data do documento: 2016
metadata.dc.url.externa: https://www.scielo.br/j/csp/a/mhkpNm87vhrXYBWKzy7psjy/?lang=pt
metadata.dc.relation.ispartof: Cadernos de Saúde Pública
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