Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://hdl.handle.net/1843/42350
Tipo: Artigo de Periódico
Título: Da unidade/diferença à modalidade: a arqueologia da ontologia no pensamento de Giorgio Agamben
Autor(es): Andityas Soares de Moura Costa Matos
Ana Suelen Tossige Gomes
Resumo: Um retorno ao ser aparece na contemporaneidade como uma via teórica importante para se pensar as possibilidades de uma política e de uma ética livres das conformações legadas pela história do Ocidente. É nesse sentido que Giorgio Agamben desenvolve em “O uso dos corpos” o que chamará de uma arqueologia da ontologia, buscando verificar se o acesso a uma ontologia ainda é possível nos dias de hoje. Partindo de Aristóteles, passando pela escolástica, até chegar a Heidegger, Agamben evidencia como a divisão binária do ser – em duas experiências contrapostas e ao mesmo tempo dependentes – mantém-se como uma aporia no pensamento e na práxis ocidental. A ontologia, como lugar originário da articulação histórica entre linguagem e mundo, é então percorrida por suas fraturas, levando o filósofo a propor uma nova leitura do ser a partir do que entende como ontologia modal. A partir dessas ideias, busca-se investigar como essa articulação medial entre essência e existência, ser e ente, comum e singular – constituída sempre em devir – propiciaria uma nova perspectiva do ser, na qual ontologia e ética se confundem.
Abstract: A return to the being emerges in the contemporaneity as an important theoretical way to think about the possibilities of a politics and an ethics free from the legacy bequeathed by the Western history. In this sense, Giorgio Agamben develops, in the book “The use of the bodies”, what he calls an archaeology of ontology, seeking to verify if the access to an ontology is still possible nowadays. Starting from Aristotle, passing by the Scholastics, until arriving at Heidegger, Agamben highlights how the binary division of being – in two opposed and, at same time, dependent experiences – remains an aporia in Western thought and praxis. The ontology, as the origin of the historical articulation between language and world, is then traversed by its fractures, leading the philosopher to propose a new reading of the being from what he understands as modal ontology. From these ideas, we intend to investigate how this medial articulation between essence and existence, being and entity, common and singular –always founded in a becoming – would provide a new perspective of the being in which ontology and ethics end up mixed.
Assunto: Filosofia
Metafísica
Agamben, Giorgio, 1942-
Ontologia
Ética
Idioma: por
País: Brasil
Editor: Universidade Federal de Minas Gerais
Sigla da Instituição: UFMG
Departamento: DIR - DEPARTAMENTO DE DIREITO DO TRABALHO E INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
Identificador DOI: https://doi.org/10.1590/0100-512X2018n14101astg
URI: http://hdl.handle.net/1843/42350
Data do documento: Dez-2018
metadata.dc.url.externa: https://bib44.fafich.ufmg.br/kriterion/index.php/kriterion/article/view/325
metadata.dc.relation.ispartof: Kriterion
Aparece nas coleções:Artigo de Periódico

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
Da unidade-diferenca à modalidade - a arqueologia da ontologia no pensamento de Giorgio Agamben.pdf509.91 kBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.