Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/1843/42844
Full metadata record
DC FieldValueLanguage
dc.contributor.advisor1Felipe Martins Pintopt_BR
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/0274220523119291pt_BR
dc.contributor.referee1Gláucio Ferreira Maciel Gonçalvespt_BR
dc.contributor.referee2Carlos Henrique Borlido Haddadpt_BR
dc.creatorFlávio da Silva Andradept_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/9592306654276563pt_BR
dc.date.accessioned2022-07-01T14:31:06Z-
dc.date.available2022-07-01T14:31:06Z-
dc.date.issued2017-05-16-
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1843/42844-
dc.description.abstractThis paper deals with the expansion of spaces of consensus in criminal procedure. Firstly, the consensus view of crime is outlined, indicating the categories upon which criminal consensus is based, and pointing out the directions it has taken in contemporary criminal policy. Next, the Habermasian conception of consensus directed to the criminal procedure is explained, seeking to demonstrate how the theory of communicative action can guide the formation of a valid consensus in the criminal justice context. Thereafter, the topic of consensual criminal justice is addressed, dealing with its concept, emergence factors, legitimating foundations, mechanisms, controversies and criticisms. Then, the paradigmatic North American model of negotiated criminal justice is discussed, as well as the instruments of consensual resolution of criminal proceedings in Portugal and Brazil. Finally, it discusses the trending expansion of spaces of consensus in the Brazilian criminal proceedings, drawing attention to the summary proceeding from confession, provided for in the draft of the new Criminal Procedure Code (article 283 of the Federal Senate Bill No. 156/2009), and to the analysis of its constitutional compatibility. The theoretical discussion involves questioning the (non)renunciability of fundamental rights in the democratic state based and, in this aspect, we draw upon the doctrine of the Portuguese constitutionalist Jorge Reis Novais. Support is provided to the defendant’s renunciability to his rights to presumption of innocence, contradictory (adversarial principle) and production of evidence. The constitutionality of the aforementioned summary proceeding, which allows, through defensive counseling and judicial control, the early application of punishment based on an agreement between the parties (accuser and accused), is herein defended. The advantages, disadvantages and dangers inherent to the use of this instrument of consensual criminal justice are pointed out, as well as suggestions made for improving the normative discipline contained in the bill, in order to better protect the rights of the criminal defendant and to prevent doubts or controversies regarding the operationalization of the doctrine.pt_BR
dc.description.resumoO presente trabalho versa sobre a ampliação dos espaços de consenso no processo penal. Na primeira parte, foi feita uma aproximação da noção de consenso penal, indicando-se as categorias em que se ampara, apontando os rumos que tem tomado na política criminal contemporânea. Em seguida, expôs-se a concepção habermasiana de consenso direcionada ao processo penal, buscando-se demonstrar como a teoria da ação comunicativa pode orientar a formação de um consenso válido no contexto da justiça criminal. Ao dar sequência ao estudo, foi abordado o tema da justiça penal consensual, cuidando-se de seu conceito, fatores de emergência, fundamentos legitimadores, mecanismos, controvérsias e críticas. Depois, discorreu-se sobre o paradigmático modelo norte-americano de justiça penal negociada, e sobre os instrumentos de solução pactuada do processo penal em Portugal e no Brasil. Na parte final, tratou-se da tendência de expansão dos espaços de consenso no processo penal brasileiro, centrando a atenção no rito abreviado a partir da confissão, previsto no projeto do novo Código de Processo Penal (art. 283 do Projeto de Lei do Senado nº 156/2009), e na análise de sua compatibilidade constitucional. A discussão teorética envolveu o questionamento sobre a (ir)renunciabilidade de direitos fundamentais no Estado Democrático de Direito e, nessa parte, buscou-se apoio na doutrina do constitucionalista português Jorge Reis Novais. Defendeu-se a renunciabilidade pelo acusado ao exercício dos direitos à presunção de inocência, ao contraditório e à produção de provas. Sustentou-se a constitucionalidade do aludido rito simplificado, que permite, mediante aconselhamento defensivo e controle judicial, a aplicação antecipada de pena a partir de um acordo entre as partes (acusador e acusado). Foram apontadas as vantagens, as desvantagens e os perigos inerentes ao emprego dessa ferramenta de consenso penal, assim como feitas sugestões para o aperfeiçoamento da disciplina normativa contida no projeto de lei, de maneira a se resguardar mais satisfatoriamente os direitos do acusado e prevenir dúvidas ou controvérsias atinentes à operacionalização do instituto.pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Minas Geraispt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentDIREITO - FACULDADE DE DIREITOpt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Direitopt_BR
dc.publisher.initialsUFMGpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectJustiça penal consensualpt_BR
dc.subjectEspaços de consensopt_BR
dc.subjectAmpliaçãopt_BR
dc.subjectPLS nº 156/2009pt_BR
dc.subjectAdmissão de culpapt_BR
dc.subjectAcordo penalpt_BR
dc.subject(Ir)renunciabilidade do exercício de direitos pelo acusadopt_BR
dc.subject.otherProcesso penalpt_BR
dc.subject.otherCulpa (Direito)pt_BR
dc.subject.otherConsenso (Ciências sociais)pt_BR
dc.titleA ampliação dos espaços de consenso no processo penalpt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
Appears in Collections:Dissertações de Mestrado

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
DISSERTAÇÃO - FINAL - PDF.pdf1.57 MBAdobe PDFView/Open


Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.