Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://hdl.handle.net/1843/42922
Tipo: Dissertação
Título: Estudo Clinico e Laboratorial da Enteropatia Proliferativa Equina
Título(s) alternativo(s): Clinical and Laboratorial Study of Equine Proliferative Enteropathy
Autor(es): Patricia Maria Braga Baptista Soares Xavier
Primeiro Orientador: Maristela Silveira Palhares
Primeiro membro da banca : Roberto Mauricio Carvalho Guedes
Segundo membro da banca: Adriana de Souza Coutinho
Terceiro membro da banca: Heloisa Helena Capuano de Rezende
Quarto membro da banca: Renata de Pino Albuquerque Maranhão
Resumo: A enteropatia proliferativa (EP) é uma doença entérica transmissível causada pela Lawsonia intracellularis. Apesar de em suínos ter distribuição mundial, há relatos descrevendo a presença da EP em equinos nas Américas, Europa, Austrália e Japão, acometendo principalmente potros até 12 meses. Há três formas de se detectar a L. intracellularis, através da sorologia, da imunoistoquímica de tecidos intestinais e através da reação em cadeia da polimerase (PCR). As principais alterações clínicas descritas são depressão, anorexia, letargia, diarréia, cólica e esporadicamente a morte. Esse estudo foi dividido em duas etapas, primeiramente foram comparadas as técnicas sorológicas, a imunoperoxidase em monocamadas de células (IPMA) e a imunoperoxidase em lâmina de vidro (IPX), a fim de se obter a concordância destas técnicas em equinos. Na segunda parte, foi realizado um estudo clínico e laboratorial de equideos acometidos pela EP. Foram coletadas amostras sanguíneas e fecais de 315 equinos, muares e asininos de diferentes idades e sexo. Foi realizado o hemograma completo, contagem diferencial de leucócitos, proteinograma, concentração de fibrinogênio, e concentração de alanino aminotransferase, aspartato aminotransferase, fosfatase alcalina, creatina quinase, gama glutamil transpeptidase, uréia e creatinina séricas, além da contagem de ovos por grama para diagnóstico diferencial, e para confirmação da EP foi realizada a análise da sorologia pela técnica da IPMA e a PCR das fezes para pesquisa de soropositividade e eliminação das bactérias, respectivamente. A técnica de IPMA foi mais sensível com alta especificidade e obteve concordância discreta com a técnica de IPX. Doze (3,81%) animais foram positivos pela PCR, 51 (16,19%) pela sorologia e dois (0,63%) em ambas as técnicas. Tanto potros lactentes quanto éguas adultas foram positivos para o agente. Muitos animais não apresentaram alterações clínicas demonstrando a exposição prévia à bactéria ou presença da forma subclínica da doença.
Abstract: Proliferative enteropathy (EP) is a contagious enteric disease caused by Lawsonia intracellularis. Despite having worldwide distribution in porcine, there are reports describing the presence of EP in horses in America, Europe, Australia and Japan, affecting mostly foals up to 12 months of age. There are three techniques to diagnose L. intracellularis, serology, immunochemistry of tissue samples and polymerase chain reaction (PCR). Main clinical signs described are depression, anorexia, lethargy, diarrhea, colics and occasionally death. The present study was divided into two parts, in the first part, two serology tests (immunoperoxidase monolayer assay and slide immunoperoxidase assay) were compared to determine the agreement between them. On the second part, clinical and laboratorial findings of EP affected horses were evaluated. Blood and stool samples of 315 animals of different age and gender were analysed. Whole blood count, leukocyte count, determination of protein and fibrinogen levels and creatine kinase, gama glutamyl transpeptidase, alanine aminotransferase, aspartate aminotransferase, alkalin phosphate, urea and creatinine serum levels were performed. For differencial diagnosis, eggs per gram (OPG) were realized. To confirm EP, serology through IPMA and PCR in fecal samples were performed. IPMA detected more positives than IPX. There was a fair agreement between IPMA and IPX. Twelve (3,81%) horses were positive by PCR in fecal samples, 51 (16,19%) in IPMA and two (0,63%) in both tests. Many positive horses did not have any clinical changes or laboratorial findings, showing previous contact to bacteria or presence of a subclinical disease.
Idioma: por
País: Brasil
Editor: Universidade Federal de Minas Gerais
Sigla da Instituição: UFMG
Departamento: VET - DEPARTAMENTO DE CLÍNICA E CIRURGIA
Curso: Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
metadata.dc.rights.uri: http://creativecommons.org/licenses/by-nd/3.0/pt/
URI: http://hdl.handle.net/1843/42922
Data do documento: 30-Set-2011
Aparece nas coleções:Dissertações de Mestrado

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
Estudo clínico e laboratorial da enteropatia proliferativa equina.pdfDissertação de Mestrado PMBBSX2.36 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Este item está licenciada sob uma Licença Creative Commons Creative Commons