Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/1843/43435
Type: Artigo de Periódico
Title: Effect of a Quality Improvement Intervention With Daily Round Checklists, Goal Setting, and Clinician Prompting on Mortality of Critically Ill Patients A Randomized Clinical Trial
Other Titles: Efeito de uma intervenção de melhoria de qualidade com listas de verificação da rodada diária, estabelecimento de metas e alerta clínico sobre a mortalidade de pacientes criticamente enfermos Um ensaio clínico randomizado
Authors: Alexandre Cavalcanti
Paula Frizera Vassallo
O. Berwanger
F. A. Bozza
F. R. Machado
J. I. Salluh
V. P. Campgnucci
P. Vendramim
H. P. Guimaraes
K. Normilio-silva
L. P. Damiani
Abstract: Importance The effectiveness of checklists, daily goal assessments, and clinician prompts as quality improvement interventions in intensive care units (ICUs) is uncertain. Objective To determine whether a multifaceted quality improvement intervention reduces the mortality of critically ill adults. Design, Setting, and Participants This study had 2 phases. Phase 1 was an observational study to assess baseline data on work climate, care processes, and clinical outcomes, conducted between August 2013 and March 2014 in 118 Brazilian ICUs. Phase 2 was a cluster randomized trial conducted between April and November 2014 with the same ICUs. The first 60 admissions of longer than 48 hours per ICU were enrolled in each phase. Interventions Intensive care units were randomized to a quality improvement intervention, including a daily checklist and goal setting during multidisciplinary rounds with follow-up clinician prompting for 11 care processes, or to routine care. Main Outcomes and Measures In-hospital mortality truncated at 60 days (primary outcome) was analyzed using a random-effects logistic regression model, adjusted for patients’ severity and the ICU’s baseline standardized mortality ratio. Exploratory secondary outcomes included adherence to care processes, safety climate, and clinical events. Results A total of 6877 patients (mean age, 59.7 years; 3218 [46.8%] women) were enrolled in the baseline (observational) phase and 6761 (mean age, 59.6 years; 3098 [45.8%] women) in the randomized phase, with 3327 patients enrolled in ICUs (n = 59) assigned to the intervention group and 3434 patients in ICUs (n = 59) assigned to routine care. There was no significant difference in in-hospital mortality between the intervention group and the usual care group, with 1096 deaths (32.9%) and 1196 deaths (34.8%), respectively (odds ratio, 1.02; 95% CI, 0.82-1.26; P = .88). Among 20 prespecified secondary outcomes not adjusted for multiple comparisons, 6 were significantly improved in the intervention group (use of low tidal volumes, avoidance of heavy sedation, use of central venous catheters, use of urinary catheters, perception of team work, and perception of patient safety climate), whereas there were no significant differences between the intervention group and the control group for 14 outcomes (ICU mortality, central line–associated bloodstream infection, ventilator-associated pneumonia, urinary tract infection, mean ventilator-free days, mean ICU length of stay, mean hospital length of stay, bed elevation to ≥30°, venous thromboembolism prophylaxis, diet administration, job satisfaction, stress reduction, perception of management, and perception of working conditions). Conclusions and Relevance Among critically ill patients treated in ICUs in Brazil, implementation of a multifaceted quality improvement intervention with daily checklists, goal setting, and clinician prompting did not reduce in-hospital mortality.
Abstract: Importância A eficácia das listas de verificação, avaliações diárias de metas e solicitações do médico como intervenções de melhoria da qualidade em unidades de terapia intensiva (UTIs) é incerta. Objetivo Determinar se uma intervenção multifacetada de melhoria da qualidade reduz a mortalidade de adultos criticamente doentes. Concepção, Cenário e Participantes Este estudo teve 2 fases. A Fase 1 foi um estudo observacional para avaliar dados basais sobre clima de trabalho, processos assistenciais e desfechos clínicos, realizado entre agosto de 2013 e março de 2014 em 118 UTIs brasileiras. A Fase 2 foi um ensaio randomizado em cluster realizado entre abril e novembro de 2014 com as mesmas UTIs. As primeiras 60 internações com mais de 48 horas por UTI foram registradas em cada fase. Intervenções Unidades de terapia intensiva foram randomizadas para uma intervenção de melhoria de qualidade, incluindo uma lista de verificação diária e definição de metas durante rodadas multidisciplinares com acompanhamento clínico solicitando 11 processos de atendimento ou cuidados de rotina. Principais resultados e medidas A mortalidade intra-hospitalar truncada em 60 dias (desfecho primário) foi analisada usando um modelo de regressão logística de efeitos aleatórios, ajustado para a gravidade dos pacientes e a razão de mortalidade padronizada da base da UTI. Os resultados secundários exploratórios incluíram adesão aos processos de atendimento, clima de segurança e eventos clínicos. Resultados Um total de 6.877 pacientes (idade média, 59,7 anos; 3.218 [46,8%] mulheres) foram incluídos na fase inicial (observacional) e 6.761 (idade média, 59,6 anos; 3.098 [45,8%] mulheres) na fase randomizada, com 3.327 pacientes matriculados em UTIs (n = 59) alocados para o grupo de intervenção e 3.434 pacientes em UTIs (n = 59) alocados para cuidados de rotina. Não houve diferença significativa na mortalidade intra-hospitalar entre o grupo de intervenção e o grupo de cuidados habituais, com 1.096 óbitos (32,9%) e 1.196 óbitos (34,8%), respectivamente (odds ratio, 1,02; IC 95%, 0,82-1,26; P = .88). Entre 20 desfechos secundários pré-especificados não ajustados para comparações múltiplas, 6 foram significativamente melhorados no grupo de intervenção (uso de volumes correntes baixos, evitar sedação intensa, uso de cateteres venosos centrais, uso de cateteres urinários, percepção de trabalho em equipe e percepção de clima de segurança do paciente), enquanto não houve diferenças significativas entre o grupo de intervenção e o grupo controle para 14 desfechos (mortalidade na UTI, infecção da corrente sanguínea associada ao cateter central, pneumonia associada ao ventilador, infecção do trato urinário, média de dias sem ventilador, média de UTI tempo de internação, tempo médio de internação hospitalar, elevação do leito ≥30°, profilaxia de tromboembolismo venoso, administração de dieta, satisfação no trabalho, redução do estresse, percepção da gestão e percepção das condições de trabalho). Conclusões e Relevância Entre os pacientes críticos atendidos em UTIs no Brasil, a implementação de uma intervenção multifacetada de melhoria da qualidade com checklists diários, estabelecimento de metas e alerta clínico não reduziu a mortalidade hospitalar.
Subject: Terapia Intensiva
Mortalidade de Adultos
language: eng
metadata.dc.publisher.country: Brasil
Publisher: Universidade Federal de Minas Gerais
Publisher Initials: UFMG
metadata.dc.publisher.department: MEDICINA - FACULDADE DE MEDICINA
Rights: Acesso Restrito
URI: http://hdl.handle.net/1843/43435
Issue Date: 2016
metadata.dc.url.externa: https://jamanetwork.com/journals/jama/fullarticle/2512785
metadata.dc.relation.ispartof: Jama internal medicine
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