Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://hdl.handle.net/1843/43696
Tipo: Monografia (especialização)
Título: A diferença de comprimento de membros inferiores resulta em torção pélvica?
Autor(es): Renato Pereira Almeida
Primeiro Orientador: Thales Rezende de Souza
Primeiro Coorientador: Sérgio Teixeira da Fonseca
Resumo: A diferença de comprimento de membros inferiores (DCMI) é um achado comum em toda a prática clínica ortopédica. A literatura atual sugere uma relação direta da DCMI com a presença de torção pélvica. No entanto, há controvérsias quanto a ocorrência real da torção pélvica devido à possibilidade da ocorrência de ilusões geométricas. O objetivo deste estudo foi avaliar se diferentes simulações de DCMI geram torções pélvicas reais ou apenas ilusões de torção. Participaram deste estudo 24 adultos jovens (18 a 30 anos) sem história de traumas lombo pélvicos. Foram simuladas DCMI com blocos de madeiras de três diferentes alturas (1, 2 e 3cm), colocados sob o pé esquerdo. Em seguida, foram realizadas as medidas da inclinação de uma linha que liga a EIPS à EIPS, direita e esquerda, de uma linha que liga as EIASs e de uma linha que liga as EIPSs. Utilizou-se um instrumento contendo dois inclinômetros, um analógico e um digital, cuja confiabilidade teste-reteste variou de 0,94 a 0,99. Para investigar e comparar as diferenças entre as condições do estudo foram usados ANOVAs para medidas repetidas com nível de significância α=0,05. Foi observada uma inclinação lateral da pelve para o lado direito. Houve, também, alteração da relação angular da linha que liga a EIPS à EIAS do lado direito com a linha que liga a EIPS à EIAS do lado esquerdo, o que é tradicionalmente interpretado como torção pélvica. Entretanto, não houve modificação da relação angular da linha que liga as EIASs com a linha que liga as EIPSs, o que demonstrou que não houve torção pélvica. Dessa forma pode-se concluir que a DCMI de até 3cm não gera uma torção pélvica real. Quanto maior a DCMI, maior será a ilusão de uma torção pélvica criada no plano sagital.
Idioma: por
País: Brasil
Editor: Universidade Federal de Minas Gerais
Sigla da Instituição: UFMG
Departamento: EEF - DEPARTAMENTO DE FISIOTERAPIA
Curso: Curso de Especialização em Avanços Clínicos em Fisioterapia
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
URI: http://hdl.handle.net/1843/43696
Data do documento: 2-Dez-2012
Aparece nas coleções:Especialização em Avanços Clínicos em Fisioterapia

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