Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://hdl.handle.net/1843/45023
Tipo: Tese
Título: O empirismo naturalista de Quine e a indeterminação da tradução
Autor(es): Acríssio Luiz Gonçalves
Primeiro Orientador: Mauro Luiz Engelmann
Primeiro membro da banca : Ernesto Perini Fizzera da Mota Santos
Segundo membro da banca: Rogério Passos Severo
Terceiro membro da banca: Araceli Rosich Soares Velloso
Quarto membro da banca: Sofia Inês Albornoz Stein
Resumo: Desde a sua apresentação em Word and Object (1960), a tese da indeterminação da tradução, de Willard V. O. Quine, tem sido fonte de inúmeros debates. No entanto, sua formulação e consequências filosóficas são ainda mal compreendidas, conforme destacou o próprio Quine. Tendo em vista esse cenário, tenho como objetivo analisar a base teórica de apoio para a tese da indeterminação da tradução. No primeiro capítulo, apresento as motivações de Quine para o estabelecimento da tese da indeterminação da tradução, tendo como ponto de partida os debates com Rudolf Carnap sobre a noção de significado. Posteriormente, apresento as diferenças entre a indeterminação da referência e a indeterminação holofrástica, por meio de exemplos empíricos. Além disso, também analiso objeções recentes relativas a ambas as teses. No segundo capítulo, avalio a tese da indeterminação da tradução a partir do ponto de vista naturalista que orienta a obra de Quine, apresentando argumentos que sugerem o abandono da noção mentalista de significado em prol de uma semântica que explique a significatividade dos enunciados a partir do comportamento linguístico dos falantes. No terceiro capítulo, discuto a influência do behaviorismo para o estabelecimento da tese da indeterminação da tradução, destacando que, ao longo de sua obra, Quine minimiza o seu comprometimento para com a perspectiva behaviorista. Por fim, dado o naturalismo que caracteriza a filosofia de Quine, defendo o próprio empirismo como o argumento central para a tese da indeterminação da tradução.
Abstract: Since Willard V. O. Quine introduced the thesis of the indeterminacy of translation in Word and Object (1960), it has become the source of numerous debates. However, its formulation and philosophical consequences are still misunderstood. Given this scenario, I aim to uncover and analyze the theoretical basis supporting it. In the first chapter, I present Quine's motivations for establishing the indeterminacy of translation by taking as point of departure the debates with Rudolf Carnap about the notion of meaning. Subsequently, I show the difference between the indeterminacy of reference and the holophrastic indeterminacy by means of empirical examples and a discussion of recent objections to the thesis. In the second chapter, I evaluate the indeterminacy of translation from the point of view of the naturalism that permeates Quine's work, and I argue that we have good reasons to abandon the mentalist notion of meaning and adopt a semantic theory that explains the meaning of the statements grounded in the linguistic behavior of the speakers. In the third chapter, I discuss the influence of behaviorism on the formulation of the indeterminacy of translation, but argue that Quine minimizes his commitment to the behaviorist perspective. Finally, given the naturalism that characterizes Quine’s philosophy, I argue that it is empiricism that grounds the thesis.
Idioma: por
País: Brasil
Editor: Universidade Federal de Minas Gerais
Sigla da Instituição: UFMG
Departamento: FAF - DEPARTAMENTO DE FILOSOFIA
Curso: Programa de Pós-Graduação em Filosofia
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
URI: http://hdl.handle.net/1843/45023
Data do documento: 19-Mar-2021
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