Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/1843/45111
Full metadata record
DC FieldValueLanguage
dc.contributor.advisor1Sandra Maria Gualberto Braga Bianchetpt_BR
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/9900682713710755pt_BR
dc.contributor.referee1Mário Meirelles Gouvea Júniorpt_BR
dc.contributor.referee2Alexandre Agnolonpt_BR
dc.contributor.referee3Raimundo Nonato Barbosa de Carvalhopt_BR
dc.creatorBruno Francisco dos Santos Macielpt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/6759230916872366pt_BR
dc.date.accessioned2022-09-12T21:07:24Z-
dc.date.available2022-09-12T21:07:24Z-
dc.date.issued2021-12-10-
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1843/45111-
dc.description.abstractThis research proposes to reconsider the idea of eroticism in Horace, an element of his poems often neglected, underestimated or marginalized by his critical fortune. From the exploration of the ambiguity of the notion of ludus (“play”) and, in particular, of its erotic dimension, an overall reading of the Horatian sermo (Satires and Epistles) and lyric is undertaken. Conceived much less as a “joke” than as a kind of writing practice in constant dialogue with the “extratextual world”, ludus can unfold erotically, especially based on its most fundamental idea of movement and dynamism related to the scenic game, in two very concrete aspects: wordplays (ludi) and erotic dramas (ludi). The first in dialogue with the so-called atomology of Lucretius, the second with Plato’s eroticism. In these terms, the erotic dimension of ludus plays a crucial role in the metapoetic and reflexive construction of “original” (poly)myths of poet and poetry in Horace. In a close dialogue with the incessant circulation and exchange of roles of the Horatian fiction’s characters within an erotic relationship between erastés (amator) and erômenos (amatus), the wordplays (ludi), for example, between Lydia, Lyde and ludia, callida and calida, tempora and tempora, Maecenas and Camena, ira and ira, principe and incipe, erus and (h)eres are significantly productive to (re)consider the poet’s literary relationship with historical characters such as Augustus or Maecenas and still with Greek poetry, ironically moving, destabilizing and reversing their places of power, and rebounding even on the issue of imitatio (and aemulatio). Finally, an interpretation is proposed that, mobilizing traditional mythological figures such as Jupiter, Eros, Venus and Mercury, seeks to place eroticism at the center of the grammar of Horace’s poetics, read as an erotic plot of a literary cosmos, which is subdivided in a poetic homeland, house and ego.pt_BR
dc.description.resumoEste trabalho se propõe a fazer uma reconsideração da ideia de erotismo em Horácio, um elemento da sua obra frequentemente negligenciado, subestimado ou mesmo marginalizado pela fortuna crítica horaciana. A partir da exploração da ambiguidade da noção de "ludus" (“jogo”) e, em especial, da sua dimensão erótica, é empreendida uma leitura de conjunto do "sermo" (Sátiras e Epístolas) e da lírica horaciana. Concebido muito menos como “brincadeira” do que como uma espécie de prática da escrita em constante diálogo com o mundo extratextual, "ludus" pode se desdobrar eroticamente, sobretudo com base na sua ideia mais fundamental de movimento e dinamismo relacionada ao jogo cênico, em dois aspectos bastante concretos: os jogos ("ludi") de palavras e os dramas ("ludi") eróticos. Os primeiros em diálogo com a dita atomologia de Lucrécio, os segundos com a erótica de Platão. Nesses termos, a dimensão erótica do "ludus" tem um papel crucial na construção metapoética e reflexiva de (poli)mitos “originais” de poeta e de poesia em Horácio. Numa interlocução cerrada com a incessante circulação e troca dos papéis das personagens da ficção horaciana no interior de uma relação erótica entre "erastés" ("amator") e "erômenos" ("amatus"), os jogos ("ludi") de palavras, por exemplo, entre "Lydia", "Lyde" e "ludia", "callida" e "calida", "tempora" e "tempora", "Maecenas" e "Camena", "ira" e "ira", "principe" e "incipe", "erus" e "(h)eres" mostram-se significativamente produtivos para (re)considerar a relação literária do poeta com personagens históricas como Augusto ou Mecenas e ainda com a poesia grega, movendo, desestabilizando e invertendo ironicamente os seus lugares de poder, com repercussões até mesmo na questão da "imitatio" (e "aemulatio"). Ao fim, é proposta uma interpretação que, mobilizando figuras mitológicas tradicionais como Júpiter, Eros, Vênus e Mercúrio, procura colocar o erotismo no centro da gramática da poética de Horácio, lida como uma trama erótica de um cosmos literário, que se subdivide numa pátria, numa casa e num ego poéticos.pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Minas Geraispt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentFALE - FACULDADE DE LETRASpt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Estudos Literáriospt_BR
dc.publisher.initialsUFMGpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectHoráciopt_BR
dc.subject"Ludus"pt_BR
dc.subjectErotismopt_BR
dc.subjectJogos de palavrapt_BR
dc.subject"imitatio"pt_BR
dc.subject.otherHorácio. – Crítica e interpretaçãopt_BR
dc.subject.otherErotismo na literaturapt_BR
dc.subject.otherMito na literaturapt_BR
dc.subject.otherLiteratura latina – História e críticapt_BR
dc.title"Magister ludi": mito e erotismo em Horáciopt_BR
dc.typeTesept_BR
Appears in Collections:Teses de Doutorado

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
tese v. deposito.pdf3.3 MBAdobe PDFView/Open


Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.