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Tipo: Tese
Título: A emergência e dispersão do caraipé na cerâmica arqueológica da Amazônia e cerrado brasileiro : temporalidade, relações sociais, identidade, resistência e cultura material
Autor(es): Mauricio Hepp
primer Tutor: Luís Claudio Pereira Symanski
primer miembro del tribunal : Andrei Isnardis Horta
Segundo miembro del tribunal: Marcos André Torres de Souza
Tercer miembro del tribunal: Ângelo Alves Correa
Cuarto miembro del tribunal: Sibeli Aparecida Viana
Resumen: A cerâmica com caraipé tem estado presente nos registros arqueológicos desde cerca de 4000 anos e foi amplamente dispersa por toda a área de Cerrado e da Amazônia brasileira, além de incluir os territórios do Peru, Equador, Colômbia, Venezuela, as Guianas e o sul do Caribe. Sua continuidade é observada tanto nos contextos que antecedem a colonização europeia quanto nas comunidades contemporâneas, que incluem indígenas, quilombolas e outras populações tradicionais. Essa trajetória espacial e temporal demonstra que o caraipé tornou-se não apenas um elemento tecnológico desejável como apresentou diferentes aspectos simbólicos para a produção cerâmica de diferentes grupos. Através da ponderação sobre a sua emergência e dispersão, busca-se um entendimento de como essa prática pode figurar transversalmente em diversas populações e se colocar como atuante na mediação das relações e na resistência contra grupos socialmente dominantes. O caraipé foi determinante nas relações durante o período colonial se mantendo como uma tecnologia difundida entre as comunidades da bacia amazônica, e outras regiões, demonstrando que a sua apropriação foi moldada pelas relações e pela atribuição de novos significados à materialidade. Através de um levantamento dos registros do uso dessa técnica em território nacional, pretende-se compreender como se deu o seu processo de emergência assim como a sua dispersão para outras áreas, e o que o levou a ser considerado como um material atuante nas relações culturais e operante na longa duração. Por fim, pretende-se elaborar um aporte para uma longa história do caraipé no Brasil, compreendendo-o não apenas com um elemento tecnológico na cerâmica, mas como um artefato intercultural vinculado com a resistência de grupos subordinados, sobretudo indígenas e afrodescendentes, no sistema colonial.
Idioma: por
País: Brasil
Editor: Universidade Federal de Minas Gerais
Sigla da Institución: UFMG
Departamento: FAF - DEPARTAMENTO DE ANTROPOLOGIA E ARQUEOLOGIA
Curso: Programa de Pós-Graduação em Antropologia
Tipo de acceso: Acesso Aberto
URI: http://hdl.handle.net/1843/45383
Fecha del documento: 30-abr-2021
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