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http://hdl.handle.net/1843/45383
Full metadata record
DC Field | Value | Language |
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dc.contributor.advisor1 | Luís Claudio Pereira Symanski | pt_BR |
dc.contributor.advisor1Lattes | http://lattes.cnpq.br/7541323048519138 | pt_BR |
dc.contributor.referee1 | Andrei Isnardis Horta | pt_BR |
dc.contributor.referee2 | Marcos André Torres de Souza | pt_BR |
dc.contributor.referee3 | Ângelo Alves Correa | pt_BR |
dc.contributor.referee4 | Sibeli Aparecida Viana | pt_BR |
dc.creator | Mauricio Hepp | pt_BR |
dc.creator.Lattes | http://lattes.cnpq.br/7647241219131398 | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2022-09-22T16:58:32Z | - |
dc.date.available | 2022-09-22T16:58:32Z | - |
dc.date.issued | 2021-04-30 | - |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/1843/45383 | - |
dc.description.resumo | A cerâmica com caraipé tem estado presente nos registros arqueológicos desde cerca de 4000 anos e foi amplamente dispersa por toda a área de Cerrado e da Amazônia brasileira, além de incluir os territórios do Peru, Equador, Colômbia, Venezuela, as Guianas e o sul do Caribe. Sua continuidade é observada tanto nos contextos que antecedem a colonização europeia quanto nas comunidades contemporâneas, que incluem indígenas, quilombolas e outras populações tradicionais. Essa trajetória espacial e temporal demonstra que o caraipé tornou-se não apenas um elemento tecnológico desejável como apresentou diferentes aspectos simbólicos para a produção cerâmica de diferentes grupos. Através da ponderação sobre a sua emergência e dispersão, busca-se um entendimento de como essa prática pode figurar transversalmente em diversas populações e se colocar como atuante na mediação das relações e na resistência contra grupos socialmente dominantes. O caraipé foi determinante nas relações durante o período colonial se mantendo como uma tecnologia difundida entre as comunidades da bacia amazônica, e outras regiões, demonstrando que a sua apropriação foi moldada pelas relações e pela atribuição de novos significados à materialidade. Através de um levantamento dos registros do uso dessa técnica em território nacional, pretende-se compreender como se deu o seu processo de emergência assim como a sua dispersão para outras áreas, e o que o levou a ser considerado como um material atuante nas relações culturais e operante na longa duração. Por fim, pretende-se elaborar um aporte para uma longa história do caraipé no Brasil, compreendendo-o não apenas com um elemento tecnológico na cerâmica, mas como um artefato intercultural vinculado com a resistência de grupos subordinados, sobretudo indígenas e afrodescendentes, no sistema colonial. | pt_BR |
dc.language | por | pt_BR |
dc.publisher | Universidade Federal de Minas Gerais | pt_BR |
dc.publisher.country | Brasil | pt_BR |
dc.publisher.department | FAF - DEPARTAMENTO DE ANTROPOLOGIA E ARQUEOLOGIA | pt_BR |
dc.publisher.program | Programa de Pós-Graduação em Antropologia | pt_BR |
dc.publisher.initials | UFMG | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.subject | Caraipé | pt_BR |
dc.subject | Cerâmica | pt_BR |
dc.subject | Emergência tecnológica | pt_BR |
dc.subject | Dispersão | pt_BR |
dc.subject | Longa duração | pt_BR |
dc.subject | Temporalidade | pt_BR |
dc.title | A emergência e dispersão do caraipé na cerâmica arqueológica da Amazônia e cerrado brasileiro : temporalidade, relações sociais, identidade, resistência e cultura material | pt_BR |
dc.type | Tese | pt_BR |
Appears in Collections: | Teses de Doutorado |
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