Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://hdl.handle.net/1843/45419
Tipo: Dissertação
Título: O modelo metapsicológico de André Green para o caso-limite
Título(s) alternativo(s): André Green's metapsychological model for the borderline case
Autor(es): Lucas Fernando de Carvalho Grossi
Primeiro Orientador: Fábio Roberto Rodrigues Belo
Primeiro membro da banca : Cassandra Pereira França
Segundo membro da banca: Claudia Garcia Amorim
Terceiro membro da banca: Maria Teresa de Melo Carvalho
Resumo: O aspecto inovador trazido por Green na explicação do psiquismo não neurótico está no papel do fracasso do trabalho do negativo como o causador da destrutividade contra os processos de pensamento e de representação. Será por meio da falência da alucinação negativa da figura materna, no contexto do narcisismo primário, que a capacidade de reconhecimento e de reflexividade será afetada incapacitando os processos de pensamento e subjetivação. O conceito de mãe morta (Green, 1988) inaugura um modelo etiológico paradigmático para o caso-limite a partir da união da teoria do narcisismo e da teoria da pulsão de morte, que para Green, deveria ser referida como pulsão de destruição. O autor então introduz o conceito de narcisismo de morte e demonstra como a pulsão de destruição pode ser reinterpretada de forma que, ao invés de uma força de agressividade, deveria ser percebida como uma força de função desobjetalizante, como uma atividade exacerbada de desvinculação. A pulsão de destruição seria a determinante, no caso-limite, de uma espécie de experiência afetiva singular, denominada angústia branca. Indica uma estrutura cujo funcionamento é genuinamente limítrofe, o que lhe afasta de qualquer categorização diante dos fenômenos que determinam tanto a neurose quanto a psicose. No que concerne às representações, o caso-limite indica um psiquismo que é marcado pela precariedade do processo de pensamento. A pulsão de destruição aqui impede os vínculos que são necessários à simbolização e consequentemente à analisabilidade, tornando-se fundamental uma compreensão acerca da noção de terceiridade. Consiste na atividade de conjunção ou disjunção dos processos primários e secundários, o que permite a estabilidade egóica necessária aos processos de simbolização. Os chamados processos terciários envolvem a relação entre o sujeito, o objeto e o outro do objeto, como uma relação atualizante produtora de síntese.
Idioma: por
País: Brasil
Editor: Universidade Federal de Minas Gerais
Sigla da Instituição: UFMG
Departamento: FAF - DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA
Curso: Programa de Pós-Graduação em Psicologia
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
metadata.dc.rights.uri: http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/
URI: http://hdl.handle.net/1843/45419
Data do documento: 10-Fev-2021
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