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dc.contributor.advisor1Karenina Vieira Andradept_BR
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/2951266256051442pt_BR
dc.contributor.referee1Rogério Duarte do Pateopt_BR
dc.contributor.referee2Ruben Caixeta de Queirozpt_BR
dc.creatorPaula Berbertpt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/6572351695464283pt_BR
dc.date.accessioned2022-09-25T21:45:47Z-
dc.date.available2022-09-25T21:45:47Z-
dc.date.issued2017-08-30-
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1843/45507-
dc.description.resumoEssa dissertação investiga a relação entre os Tikmũ’ũn_Maxakali e o Estado brasileiro, especialmente a partir da estruturação dos órgãos indigenistas junto a este povo originário do Vale do Mucuri. Partimos de algumas de suas categorias de alteridade e pertença para balizar essa reflexão e também de informações sobre o histórico da invasão de seu território tradicional para demonstrar como essa relação configurou-se como uma guerra do Estado contra eles. Com base em narrativas de alguns dos interlocutores dessa pesquisa e na bibliografia que trata desse tema, evidenciamos como a administração do SPI (tempo de Fonte) institucionalizou o esbulho de suas terras, sequestrou sua autonomia alimentar e constituiu entre eles um aparato repressivo para fazer vergar sua contraposição a tais propósitos etnocidas. No decorrer da administração da Funai (tempo de Pinheiro), durante a ditadura empresarial militar, destacamos a ampliação desse aparato, que conformou as experiências da Guarda Rural Indígena e do Reformatório Krenak. Nesse contexto foram perpetradas graves violações aos direitos humanos dos Tikmũ’ũn_Maxakali e de muitos outros povos indígenas. Evidencia-se ainda como, a partir do fim da década de 1970, o ascenso dos movimentos indígenas e indigenistas foi capaz de se contrapor àqueles propósitos, pacificando um pouco a guerra do Estado. Estabeleceram-se então novos parâmetros para a relação com esse ente, fundamentados nos direitos indígenas previstos na Constituição de 88. Desde então os Tikmũ’ũn_Maxakali tem mobilizado novas estratégias para enfrentar as continuidades da ditadura – as antinomias do tempo dos Direitos. Nesse sentido,analisamos alguns de seus agenciamentos, bem como os obstáculos contemporâneos à efetivação de seus direitos e à reparação pelas violações que o Estado operou contra eles.pt_BR
dc.description.sponsorshipCAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superiorpt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Minas Geraispt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentFAF - DEPARTAMENTO DE ANTROPOLOGIA E ARQUEOLOGIApt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Antropologiapt_BR
dc.publisher.initialsUFMGpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectTikmũ’ũn_Maxakalipt_BR
dc.subjectGuerrapt_BR
dc.subjectGuarda Rural Indígenapt_BR
dc.subjectReformatório Krenakpt_BR
dc.subjectDireitos indígenaspt_BR
dc.title“Para nós nunca acabou a ditadura” : instantâneos etnográficos sobre a guerra do Estado brasileiro contra os Tikmũ’ũn_Maxakalipt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
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