Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/1843/45855
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dc.contributor.advisor1Maria Luísa Magalhães Nogueirapt_BR
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/0658721467035688pt_BR
dc.contributor.advisor-co1Jardel Sander da Silvapt_BR
dc.contributor.referee1Claudia Andrea Mayorga Borgespt_BR
dc.contributor.referee2Simone Parrela Borgespt_BR
dc.creatorMaryana Pereira Jácomept_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/6456453375527387pt_BR
dc.date.accessioned2022-10-02T21:28:23Z-
dc.date.available2022-10-02T21:28:23Z-
dc.date.issued2020-02-14-
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1843/45855-
dc.description.abstractPlaces are driven by senses of housing. That is why we defend, in this research, that it is these senses that transform space into places, endowed with significance, affections and symbologies. We seek to understand the meanings of housing that permeate the experience of living in the Santa Lúcia favela. Also, we are interested in arguing how these senses dialogue or were changed by the implementation of Vila Viva – a structural intervention by the Belo Horizonte City Hall. The research problem is permeated by the modes of subjectification that encompass the experience of living. In this sense, structural intervention projects appear as a crossing, indicating that they are implemented, in most cases, with minimal community participation. As a result, different ways of thinking about space (that are so unique and important for everyday life) tend to be disregarded. We start from the idea that there is a relationship between the production of space and subjective productions; and also that space is a decisive factor for different instances of life, since it is through it that human existence is made possible. We consider space beyond its physical structure, taking it as a place of encounters and affections – where people produce different actions and reinvent themselves daily. Since we argue that favela is a space-movement, we could not choose sedentary methodologies. In this sense, we build “dialogical walks” because we understand that walking, our most everyday gesture, becomes an important tool in space studies. From a social cartography through the perspective of schizoanalysis, we seek to untangle lines that tell stories, affections, encounters, resistance from our hizometerritory, understanding that the lived city does not fit within the limits of the planned city. It is necessary to go further and that is how the perspective of our study is sustained.pt_BR
dc.description.resumoOs lugares são movidos por sentidos de moradia. Compreendemos, nesta pesquisa, que são esses sentidos que transformam o espaço em lugar, dotado de significância, afetos e simbologias. Buscamos compreender os sentidos de moradia que permeiam a experiência do habitar na favela Santa Lúcia e em que medida esses sentidos dialogam e/ou se transformam com a implantação do Programa Vila Viva – uma intervenção de cunho estruturante da Prefeitura de Belo Horizonte. A problemática de pesquisa que nos moveu foi buscar compreender os modos de subjetivação que englobam a experiência do morar, nesse sentido, os projetos estruturantes aparecem como um atravessamento, indicando que são implantados, na maioria das vezes, com pouca participação da comunidade na tomada de decisões, fazendo com que modos de pensar os espaços tão singulares e importantes para o cotidiano sejam desconsiderados. Partimos da ideia de que há uma relação entre a produção do espaço e produções subjetivas, pensando o espaço como fator importante para diversas instâncias da vida, uma vez que é por meio dele que a existência humana é possibilitada. Consideramos, portanto, o espaço para além de sua estrutura física, tomando-o como local de encontros e afetos – onde as pessoas produzem ações diversas e se reinventam cotidianamente. Partindo da ideia de que a favela é um espaço-movimento não poderíamos optar por metodologias sedentárias. Nesse sentido, construímos, a partir de outras experiências do uso da deriva na pesquisa científica, o que chamamos de caminhadas dialógicas, por entender que o caminhar, nosso gesto mais cotidiano, se torna uma importante ferramenta nos estudos sobre as cidades. A partir da cartografia social pela ótica da esquizoanálise buscamos desemaranhar linhas que contam histórias, afetos, encontros, resistências do nosso território-rizoma. Deste modo, consideramos finalmente que a cidade vivida não cabe nos limites da cidade planejada e, por isso, é preciso incluir necessariamente em seu fazer os sentidos de moradia, que são movidos por encontros, afetos, memórias, conflitos, microrresistências cotidianas – tal como percebemos nas andanças pela favela. Concluímos que é necessário pensar os espaços na cidade pela potência do encontro, é preciso aprender com os arquitetos sensíveis da favela e compreender a ginga que movimenta esse lugar.pt_BR
dc.description.sponsorshipCAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superiorpt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Minas Geraispt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentFAF - DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIApt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Psicologiapt_BR
dc.publisher.initialsUFMGpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectFavelapt_BR
dc.subjectMoradiapt_BR
dc.subjectIntervenção estruturantept_BR
dc.subjectCaminhadaspt_BR
dc.titleLugares que se (trans)formam : o território-rizoma e os modos de subjetivação na Favela Santa Lúciapt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
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