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Type: Monografia (especialização)
Title: Enterococcus resistente à vancomicina: Panorama de isolamento em Hospital Universitário no período de 2006 a 2010
Authors: Luciana Tavares de Oliveira
First Advisor: Wanessa Trindade Clemente
metadata.dc.contributor.advisor2: Lucienne França Reis Paiva
First Referee: Adriana Cristina de Oliveira Iquiapaza
Second Referee: Wanessa Trindade Clemente
Abstract: INTRODUÇÃO: Nas últimas décadas foi crescente o surgimento de cepas de bactérias resistentes a múltiplas drogas. Entre elas, o Enterococcus resistente a vancomicina (VRE) tornou-se um patógeno de grande importância epidemiológica devido à dificuldade de sua erradicação. O grande desafio está associado a uma série de fatores como a facilidade de sobrevivência no meio ambiente, sua persistência como colonizante no homem por longos períodos, a concomitante resistência aos aminoglicosídeos, além da possibilidade de transferência de resistência para outras espécies e gêneros de bactérias. OBJETIVOS: Analisar os resultados de exames laboratoriais para determinar a evolução da frequência de isolamento de VRE na instituição, definir a proporção entre as espécies de Enterococcus, a frequência de VRE nos diferentes sítios e analisar o perfil de susceptibilidade aos antimicrobianos. MÉTODO: Estudo descritivo, retrospectivo e de abordagem quantitativa em hospital universitário no período de 2006 a 2010. Os gráficos e tabelas foram baseados em resultados de exames microbiológicos migrados para o banco de dados da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH). RESULTADOS: Dos 2.433 Enterococcus isolados no período, foram incluídos no estudo 2.097 das espécies E. faecalis e E. faecium com 99 amostras apresentando resistência à vancomicina, sendo 48 provenientes de swabs de vigilância epidemiológica e 51 de amostras clínicas. A taxa de frequência média de VRE isolados em amostras clínicas, foi de 4,4 % no período estudado. A análise anual mostrou um aumento significativo da frequência de isolamentos de VRE, de 1,1 % em 2008 para 10,8% em 2009, ano em que ocorreu um surto. A proporção percentual de isolamento entre as espécies de VRE foi de 50,5% para E. faecium e 49,5% para E. faecalis. O VRE apresentou maior taxa de incidência em amostras de secreção (43%) e urina (41%), seguido de hemoculturas (16%). O E. faecium VRE apresentou taxas de 70,8% de resistência à estreptomicina e 92,3% à ampicilina, bem mais altas que as do Enterococcus sensível à vancomicina (VSE) que foram de 39,8% e 37,6%, respectivamente. O E. faecalis apresentou uma alta taxa de resistência à gentamicina para as cepas VRE (83,3%) quando comparadas às cepas VSE (23,8%). CONCLUSÃO: Ao longo do período estudado, observo-se um aumento progressivo no isolamento de VRE, sendo mais significativo entre 2008-2009. Nas cepas VRE houve uma predominância de E. faecium. A maior prevalência foi nas amostras de secreções, seguido da urina e depois a hemocultura. As cepas VRE isoladas na instituição apresentaram perfil mais restrito de susceptibilidade aos antimicrobianos que as cepas VSE.
Subject: Aminoglicosídeos
Ampicilina
Enterococcus
Meio Ambiente
Prevalência
Hemocultura
language: por
metadata.dc.publisher.country: Brasil
Publisher: Universidade Federal de Minas Gerais
Publisher Initials: UFMG
metadata.dc.publisher.department: MEDICINA - FACULDADE DE MEDICINA
metadata.dc.publisher.program: Curso de Especialização em Vigilância e Controle das Infecções
Rights: Acesso Aberto
URI: http://hdl.handle.net/1843/46572
Issue Date: 2-Sep-2011
Appears in Collections:Especialização em Vigilância e Controle Das Infecções

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