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http://hdl.handle.net/1843/47035
Tipo: | Tese |
Título: | O contraerótico: violência contra a mulher na arte brasileira |
Autor(es): | Bárbara de Oliveira Ahouagi |
Primeiro Orientador: | Maria Angélica Melendi de Biasizzo |
Primeiro membro da banca : | Rita Lages Rodrigues |
Segundo membro da banca: | Heloisa Maria Murgel Starling |
Terceiro membro da banca: | Talita Trizoli |
Quarto membro da banca: | Georgina Gluzman |
Resumo: | Nas décadas de 1960 e 1970, as artistas de diversas origens que passaram a protagonizar a arte contemporânea abordaram a violência contra a mulher - seja física, social, histórica, psicológica ou simbólica, especialmente nos campos da performance, da fotoperformance e das artes do corpo, formando o que entenderemos e fundamentaremos como categoria contraerótica. O contraerotismo é um conceito que se fundamenta como uma resposta a este tipo de violência e que ressignifica elementos do erótico na arte, para denunciar e romper a tradição do silencio. No Brasil, país de grandes artistas e com altos níveis de incidência da violência de gênero, são poucos os trabalhos que abordam o assunto antes da segunda década do século XXI. A implementação das estruturas patriarcais durante o processo de colonização do país foi reformulada na República durante a modernização e utilizou como aparato simbólico a iconografia artística e, posteriormente, a indústria cultural. Posteriormente, no período entre 1964 e 1989, enquanto a arte feminista eclodia em vários lugares do mundo, no Brasil, a Ditadura Militar, com forte repressão e censura, somadas à grande desigualdade social no país, afetaram de forma singular nossa produção cultural. A análise de trabalhos de arte contraerótica no Brasil se apresenta aqui a partir de pistas e indícios, induções que sinalizam uma linha comum entre as estruturas que operam o erotismo e o poder, o desejo e a violência. |
Abstract: | In the 1960s and 1970s, artists from different origins who became the protagonists of contemporary art addressed violence against women - whether physical, social, historical, psychological or symbolic, especially in the fields of performance, photoperformance and the arts of the body , shaping what we will understand and define as a counter-erotic category. Counter-eroticism is a concept that is based on a response to this type of violence and that reframes elements of the erotic in art, in order to denounce and break the tradition of silence. In Brazil, a country of great artists and with high levels of gender violence, there are few works that address the subject before the second decade of the 21st century. The implementation of patriarchal structures during the country's colonization process was reformulated in the Republic during modernization and used artistic iconography and, later, the cultural industry as a symbolic apparatus. Later, in the period between 1964 and 1989, while feminist art was emerging in worldwide, in Brazil, the Military Dictatorship, with strong repression and censorship, added to the great social inequality in the country, that affected our cultural production in a unique way. The analysis of countererotic works of art in Brazil is presented here from clues and insights, inductions that show a common line between the structures that operate eroticism and power, desire and violence. |
Assunto: | Violência contra a mulher Erotismo Arte erótica Feminismo e arte Arte brasileira - Séc. XX Performance (Arte) Arte moderna - Séc. XX - História |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Editor: | Universidade Federal de Minas Gerais |
Sigla da Instituição: | UFMG |
Departamento: | EBA - ESCOLA DE BELAS ARTES |
Curso: | Programa de Pós-Graduação em Artes |
Tipo de Acesso: | Acesso Aberto |
metadata.dc.rights.uri: | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/ |
URI: | http://hdl.handle.net/1843/47035 |
Data do documento: | 17-Dez-2022 |
Aparece nas coleções: | Teses de Doutorado |
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