Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/1843/47214
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dc.contributor.advisor1Virginia de Araujo Figueiredopt_BR
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/0461821199000933pt_BR
dc.creatorPedro Ramos Dolabela Chagaspt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/0096272280433688pt_BR
dc.date.accessioned2022-11-14T14:15:26Z-
dc.date.available2022-11-14T14:15:26Z-
dc.date.issued2010-09-24-
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1843/47214-
dc.description.resumoA leitura do passado estabelece as suas marcas temporais a partir do presente. É no presente que o olhar retrospectivo, na condição de produção, estabelece as fontes que explicarão o processo em observação: é do presente que os fatos passados são transformados em objetos de análise. O real revelado pela operação historiográfica já estava, pois, parcialmente implicado na pergunta que a motivara: ele é tanto o resultado de uma proposição quanto a própria condição da colocação da pergunta que lhe dá origem. O real é dado e produzido: nesta aporia subsiste a narrativa que o apresenta. Documentos não são apenas “lidos”, portanto, mas selecionados, agregados e distribuídos: no nosso trabalho, autores de disciplinas diferentes se tornarão documentos. Argumentos de filósofos, cientistas, historiadores, teóricos de várias disciplinas, sociólogos, críticos, antropólogos e artistas serão apresentados aqui, de maneiras grosso modo diferentes da sua distribuição usual: se o nosso é um ato de produção de história, ao invés de acompanhá-los em seus contextos originais iremos reempregar os seus trabalhos – enquanto documentos – sob novas coerências, num rearranjo amplo. Nossa hipótese é a de que um período recente, situado ao redor e a partir de uma década (a de 1970), testemunhou uma descontinuidade forte na história do pensamento, numa revolução ainda em curso: descrever essa descontinuidade é o nosso objetivo. Mas uma dobra epistêmica não é nunca necessariamente súbita nem imediatamente definitiva; ela pode demorar a se configurar em meio a desenvolvimentos tateantes, ao longo dos quais ela conviverá com manifestações daquela outra episteme que, nalgum momento impreciso, passará a ser percebida como anterior. É bem este o estado atual do “campo epistemológico de 1970” (ou simplesmente “1970”), que vai se afirmando em meio à continuidade daquilo de que se diferencia. Daí que os cortes temporais sejam essencialmente incertos, pois ainda é fortemente presente, no campo das artes e da cultura, a episteme que “1970” torna anterior: aquela que Friedrich Kittler denominou de “1800”, nomenclatura da qual nos apropriaremos aqui.pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Minas Geraispt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentFAF - DEPARTAMENTO DE FILOSOFIApt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Filosofiapt_BR
dc.publisher.initialsUFMGpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subject1970pt_BR
dc.subjectEpistémept_BR
dc.subjectAísthesispt_BR
dc.subject.otherFilosofia - Tesespt_BR
dc.subject.otherArte e historia - Teses.pt_BR
dc.subject.otherEstética - Tesespt_BR
dc.title“1970” : arte e pensamentopt_BR
dc.typeTesept_BR
Appears in Collections:Teses de Doutorado

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