Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://hdl.handle.net/1843/48152
Tipo: Dissertação
Título: Terapêutica na Retite Actínica: revisão sistemática
Autor(es): Nathália Nascentes Coelho dos Santos Omer
Primeiro Orientador: Ivana Duval de Araújo
Resumo: As neoplasias malignas são cada vez mais prevalentes na prática clínica diária. Até 61% dos pacientes com neoplasias pélvicas recebem radioterapia pélvica em diferentes doses. A radioterapia pélvica pode causar danos intestinais, sendo o reto o segmento mais frequentemente afetado por sua posição fixa na pelve. Atualmente, existem várias estratégias para minimizar os efeitos da radiação nos tecidos ao redor do sítio neoplásico, apesar dessas estratégias, a radioterapia ainda pode resultar em sérios danos a órgãos e estruturas, e essas lesões acompanham os pacientes por toda a vida. Um dos danos mais comuns decorrentes da radioterapia pélvica é a retite aguda. O diagnóstico é confirmado pela visualização da mucosa retal por meio de retossigmoidoscopia rígida ou flexível e colonoscopia. O objetivo deste estudo foi revisar as formas de terapia para a retite induzida por radiação (actínica), para avaliar os resultados de cada método e propor uma padronização para o tratamento dessa patologia. Apesar da prevalência de retite actínica, não há uma estratégia de tratamento padronizada definitiva até o momento. A primeira abordagem pode ser tentada com agentes locais, como mesalazina e formalina. Para casos refratários, o controle pode ser obtido com a utilização de coagulação com plasma de argônio, oxigênio hiperbárico e terapias de ablação por radiofrequência. Em relação ao estudo da retite actínica, faltam pesquisas robustas com número significativo de pacientes e terapias padronizadas a serem comparadas. Há uma falta de estudos duplo-cegos, randomizados e controlados que possam determinar um algoritmo de tratamento padrão definitivo.
Abstract: Malignant neoplasms are increasingly prevalent in daily clinical practice. Up to 61% of patients with pelvic malignancies receive pelvic radiotherapy in different doses. Pelvic radiotherapy may cause intestinal damage, being the rectum the segment most frequently affected by its fixed position in the pelvis. Currently, there are several strategies to minimize the effects of radiation on tissues surrounding the neoplastic site, despite those strategies, radiotherapy can still result in serious damage to organs and structures, and these injuries accompany patients throughout their lives. One of the most common damages resulting from pelvic radiotherapy is acute proctitis. The diagnosis is confirmed by visualizing the rectal mucosa through rigid or flexible rectosigmoidoscopy and colonoscopy. The objective of this study was to review the forms of radiation-induced proctopathy therapy, to evaluate the results of each method to propose a standardization for the treatment of this pathology. Despite the prevalence of radiation-induced proctopathy, there is no definitive standardized treatment strategy so far. First approach can be tried with local agents such as mesalazine and formalin. For refractory cases, control can be usually achieved with argon plasma coagulation, hyperbaric oxygen and radiofrequency ablation therapies. Regarding the study of radiation-induced proctopathy, there is a lack of robust with significant number of patients and standardized therapies to be compared. There is a lack of double blinded, randomized controlled studies that can determine a definitive standard treatment algorithm.
Assunto: Proctite
Radiação
Radioterapia
Reto
Transtornos de Fotossensibilidade
Idioma: por
País: Brasil
Editor: Universidade Federal de Minas Gerais
Sigla da Instituição: UFMG
Departamento: MEDICINA - FACULDADE DE MEDICINA
Curso: Programa de Pós-Graduação em Ciências Aplicadas à Cirurgia e à Oftalmologia
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
URI: http://hdl.handle.net/1843/48152
Data do documento: 31-Jan-2022
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