Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/1843/49736
Full metadata record
DC FieldValueLanguage
dc.contributor.advisor1Maria Elisa Martins Campos do Amaralpt_BR
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/4418367597658124pt_BR
dc.contributor.advisor-co1Carolina Junqueira dos Santospt_BR
dc.contributor.referee1Rodrigo Borges Coelhopt_BR
dc.contributor.referee2Giovanna Viana Martinspt_BR
dc.contributor.referee3Júlia Maia Rebouçaspt_BR
dc.contributor.referee4Daniel Ribeiropt_BR
dc.creatorPaula Huven Almeidapt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/9740073386797462pt_BR
dc.date.accessioned2023-02-08T12:05:08Z-
dc.date.available2023-02-08T12:05:08Z-
dc.date.issued2022-06-30-
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1843/49736-
dc.description.abstractCette recherche part d'une quête sensible autour de la puissance de l'image comme lien entre les corps et le monde invisible. Invisible qui peut se manifester d'innombrables façons, telles que le spirituel, les émotions, les sensations, les rêves, comme un fil qui relie les formes d'existence les plus diverses. Entre ce que l'on regarde et ce que l'on voit, le réel et l'imaginaire, la matière et l'esprit, l'humain et le non-humain, le rêve et l'état de veille, l'énergie du vivant nous traverse en permanence. La relation explicite de destruction que les Blancs établissent avec la Terre se déploie aussi dans l'assaut des subjectivités, cette dimension vivante que nous sommes, qui nous habite et qui nous relie au monde.En geste de résistance à la dévastation, nous convoquons ici les voix d'Isabelle Stengers et Suely Rolnik, qui nous inspirent et nous invitent à réactiver le vivant. Avec elles, Davi Kopenawa, Emanuele Coccia, Alfred Gell, Eduardo Viveiros de Castro, Philippe Descola, Els Lagrou et Ailton Krenak sont les principaux auteurs qui conduisent cette élaboration de l'image comme manifestation et présentification ; du naturalisme à l'animisme ; de la perspective cartésienne au perspectivisme amérindien ; de la distinction entre figure et fond au jeu magique entre image et contre-image. Des œuvres de Claudia Andujar, Clarice Lispector, Naomi Kawase, Wilma Martins, Masao Yamamoto, Morzaniel Yanomami, Jaider Esbell, en plus de ma propre production artistique, orientent également ce voyage – de la rupture de l'idée d'image comme représentation de la nature à l'image comme agent, dispositif et alliance avec les forces vives de la forêt. Le vivant ne se limite pas au corps, et ce que nous voyons ne se limite pas au contact avec la peau des choses. Voir est un geste fait avec tout le corps, entre sa dimension matérielle – donc tactile, visible – et une autre dimension, plus éthérée, changeante, intangible. L'image est une luminance dans l'immensité de la forêt sauvage, donnant forme, toujours impermanente, au lien que nous établissons avec tous les êtres vivants et le mondept_BR
dc.description.resumoEsta pesquisa parte de uma busca sensível em torno da potência da imagem como elo entre os corpos e o mundo invisível. Invisível que pode se manifestar de inúmeras formas, como o espiritual, as emoções, as sensações, os sonhos, como um fio que liga as mais diversas formas de existência. Entre o que olhamos e o que vemos, o real e o imaginário, a matéria e o espírito, o humano e o não humano, o sono, o sonho e a vigília, atravessa-nos permanentemente a energia do vivo. A explícita relação de destruição que os brancos estabelecem com a Terra desdobra-se também no assalto das subjetividades, essa dimensão viva que somos, que nos habita e que nos liga ao mundo. Como gesto de resistência à devastação, foram convocadas aqui as vozes de Isabelle Stengers e Suely Rolnik, que inspiram e convidam a reativar o vivo. Além delas, Davi Kopenawa, Emanuele Coccia, Alfred Gell, Eduardo Viveiros de Castro, Philippe Descola, Els Lagrou e Ailton Krenak são os principais autores a conduzir esta elaboração da imagem como manifestação e presentificação; do naturalismo ao animismo; do perspectivismo cartesiano ao perspectivismo ameríndio; da distinção entre figura e fundo ao jogo mágico entre imagem e contra-imagem. Obras de Claudia Andujar, Clarice Lispector, Naomi Kawase, Wilma Martins, Masao Yamamoto, Morzaniel Yanomami, Jaider Esbell, além da minha própria produção artística, também conduzem essa travessia – do rompimento da ideia de imagem como representação da natureza à imagem como fio, meio e aliança com as forças vivas da floresta. O vivo não se limita ao corpo, e o que vemos não se encerra no contato com a pele das coisas. Ver é um gesto que se faz com todo o corpo, entre sua dimensão material – portanto tátil, visível – e uma outra dimensão mais etérea, cambiante, intangível. A imagem é uma luminância na imensidão da mata selvagem, dando forma, sempre impermanente, ao vínculo que estabelecemos com todos os viventes e o mundo.pt_BR
dc.description.sponsorshipCAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superiorpt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Minas Geraispt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentEBA - ESCOLA DE BELAS ARTESpt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Artespt_BR
dc.publisher.initialsUFMGpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/*
dc.subjectImagempt_BR
dc.subjectVivopt_BR
dc.subjectSensívelpt_BR
dc.subjectEspiritualpt_BR
dc.subjectCorpopt_BR
dc.subjectNaturezapt_BR
dc.subject.otherImagem (Filosofia)pt_BR
dc.subject.otherFotografiapt_BR
dc.subject.otherHomem - Influência sobre a naturezapt_BR
dc.subject.otherPercepção visualpt_BR
dc.titleReativar o vivo, atravessar a floresta: corpos, imagens, sonhospt_BR
dc.title.alternativeRéactiver le vivant, traverser la forêt: corps, images, rêvespt_BR
dc.typeTesept_BR
Appears in Collections:Teses de Doutorado

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
TESE_FINAL_COMPLETA_PAULA_HUVEN_7M_A.pdfTese Reativar o vivo, atravessar a floresta: corpos, imagens, sonhos7.22 MBAdobe PDFView/Open


This item is licensed under a Creative Commons License Creative Commons