Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://hdl.handle.net/1843/51406
Tipo: Tese
Título: Fissurar o espaço público
Autor(es): Tarcísio Gontijo Cunha
Primeiro Orientador: Denise Morado Nascimento
Primeiro membro da banca : Daniel Medeiros de Freitas
Segundo membro da banca: Carlos Alberto Batista Maciel
Terceiro membro da banca: Paula Freire Santoro
Quarto membro da banca: Juliana Soares Gomes Canedo
Resumo: Esta pesquisa investiga as ações e as reações dos agentes no espaço público, visando entender seu potencial de mudança na negação de situações alienantes pré-configuradas e na consequente busca por fazeres que não sejam subjugados a práticas coercitivas da liberdade de expressão. O objetivo principal da pesquisa é entender em que medida o desvelamento de agentes, suas ações e reações no espaço público pode contribuir para a retomada da rua como um local de convívio com o conflito - de fato, cada vez mais o combate ao diferente tem se potencializado no ambiente virtual e afetado o papel do espaço público como o promotor do encontro, por excelência, da vida urbana. As proposições teórica e empírica da pesquisa foram construídas a partir das experiências pessoais e profissionais do autor e serviram de base para a estruturação de uma metodologia de análise que, partindo do método da Análise de Conteúdo (Laurence Bardin), estruturou uma pesquisa de narrativas de ações ocorridas em espaços públicos da área central de Belo Horizonte, a partir de 2008. Nessas narrativas foram identificados os agentes, a forma como outros (re)agiram às suas ações e as resultantes dessas interações, visando encontrar nessa estrutura discursiva as características listadas como componentes de uma fissura no espaço público: negação-criação, resiliência e conectividade. A constatação final é a de que, em Belo Horizonte, há uma fissura aberta na ocupação de seus espaços públicos desde então, cujo destaque é o entendimento que os agentes têm sobre as regras do “jogo que é jogado”: legislação, brechas legais e canais a serem acionados. Contrapondo-se aos desafios de pensar o espaço público em um contexto de pós (?) pandemia da COVID-19 - que potencializou um maior estranhamento do “outro” e um fortalecimento das relações virtuais -, a pesquisa se encerra com sugestões de contribuições que poderão vir da área acadêmica, em um trabalho incessante de busca pela conectividade de novas ideias.
Abstract: This research investigates the actions and reactions of agents in the public space, aiming to understand their potential for change in the denial of pre-configured alienating situations and in the consequent search for actions that are not subjugated to coercive practices of freedom of speech. The main objective is to understand to what extent the unveiling of agents, their actions and reactions in the public space can contribute to the resumption of the street as a place of coexistence with conflicts - in fact, the fight against the different has been increasingly potentiated in the virtual environment and has been affected the role of public space as the promoter of the encounter, par excellence, of urban life. The theoretical and empirical propositions of the research were built from the author's personal and professional experiences and served as a basis for an analysis methodology that, based on the Content Analysis Method (Laurence Bardin), structured a search of actions' narratives that occurred in public spaces in the central area of Belo Horizonte, since 2008. In these narratives were identified: the agents, the way in which others (re)acted to their actions and the results of these interactions, aiming to find in this discursive structure the characteristics listed as components of a fissure in the public space: refusal-and-creation, resilience and connectivity. The final observation is that, in Belo Horizonte, since 2008, there has been an open fissure – whose highlight is the understanding that agents have about the rules of the “game that is played”: legislation, legal loopholes and channels to be activated - in the occupation of public space. Contrasting with the challenges of thinking about the public space in a post (?) pandemic context - which potentiated a bigger estrangement of the "other" and a strengthening of virtual relationships -, the research ends with suggestions of contributions that may come from the academic area, in an incessant work of search for the connectivity of new ideas.
Assunto: Espaço urbano - Belo Horizonte
Espaço urbano - Participação do cidadão
Espaço urbano - Aspectos sociais
Idioma: por
País: Brasil
Editor: Universidade Federal de Minas Gerais
Sigla da Instituição: UFMG
Departamento: ARQ - ESCOLA DE ARQUITETURA
Curso: Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
URI: http://hdl.handle.net/1843/51406
Data do documento: 16-Dez-2022
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