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http://hdl.handle.net/1843/52265
Tipo: | Dissertação |
Título: | Fatores de virulência, filogrupos e sensibilidade antimicrobiana de Escherichia coli extraintestinal em cães atendidos no Hospital Veterinário da UFMG |
Autor(es): | Brendhal Almeida Silva |
primer Tutor: | Rodrigo Otávio Silveira Silva |
primer miembro del tribunal : | Francisco Carlos Faria Lobato |
Segundo miembro del tribunal: | Fernanda Morcatti Coura |
Resumen: | Escherichia coli é responsável por causar infecções intestinais e extraintestinais em seres humanos e animais. Dentre os diferentes patotipos de E. coli, as ExPEC (Extraintestinal Pathogenic Escherichia coli ou E. coli patogênica extraintestinal) destacam-se por possuírem fatores de virulência que permitem a ocorrência de infecções em diversos sítios. Apesar da crescente importância desse patotipo, existem poucos trabalhos na literatura brasileira avaliando ExPEC isoladas de animais de companhia. Com isso, o objetivo deste estudo foi caracterizar estirpes de E. coli isoladas de quadros de infecção extraintestinal em cães quanto aos filogrupos, marcadores de virulência, sensibilidade antimicrobiana, bem como associar com as informações clínicas-epidemiológicas disponíveis. Um total de 50 estirpes de E. coli foram isoladas de amostras de urina (66% - 30/50), feridas cirúrgicas (26% -13/50), otites (6% - 3/50) e outros sitios extraintestinais (8% 4/50) de cães atendidos no Hospital Veterinário da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) entre 2017 e 2019. Os dados extraídos dos prontuários revelaram que a maioria dos animais apresentavam aumento de ureia e creatinina (19/31-61%) e quase metade leucocitose (14/29 - 48%). O filogrupo B2 (66%) prevalenceu, enquanto os fatores de virulência focG, fimH, cnf1 e iutA foram frequentemente detectados independente do sítio de infecção. Metade dos isolados foram classificados como multirresistentes (50% - 25/50), destacando-se a resistência a ampicilina (26/50 – 52%), sulfametoxazol (24/50 - 48%) e oxitetraciclina (24/50 - 48%). O filogrupo B2 apresentou menor proporção de estirpes resistentes quando comparado com os demais filogrupos. Além disso, 26% e 8% dos isolados foram positivos para βeta-lactamases de espectro estendido (ESBL) e βeta-lactamases AmpC (AmpC), respectivamente. A alta frequência de estirpes multirresistentes e produtoras de enzimas β-lactamases sugere a epidemiologia de ExPEC isolados de animais de companhia no Brasil. |
Asunto: | Medicina veterinária |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Editor: | Universidade Federal de Minas Gerais |
Sigla da Institución: | UFMG |
Departamento: | VET - DEPARTAMENTO DE MEDICINA VETERINÁRIA PREVENTIVA |
Curso: | Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal |
Tipo de acceso: | Acesso Aberto |
URI: | http://hdl.handle.net/1843/52265 |
Fecha del documento: | 14-feb-2022 |
Aparece en las colecciones: | Dissertações de Mestrado |
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