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Tipo: Artigo de Periódico
Título: Retalho de martius associado a retalho de avanço de pele total no tratamento de fístula retovaginal recidivada: um relato de caso
Autor(es): Lívia Cardosoreis
Renato Gomes Campanati
Gabriela Maciel Cordeiro
Kelly Cristine de Lacerda Rodrigues Buzatti
Magda Maria Profeta da Luz
Beatriz Deoti e Silva Rodrigues
Rodrigo Gomes da Silva
Resumen: Introduc¸ão: A principal etiologia de fístulas reto-vaginais são causas obstétricas, seja por trabalho de parto prolongado, com necrose do septo retovaginal, falha no reparo de laceração perineal, lesão não reconhecida no momento do parto ou complicações de episiotomias. Outras causas importantes são doença de Crohn, radioterapia e cirurgia pélvica oncológica. O presente trabalho relata o caso de paciente com fístula retovaginal recidivada, com múltiplas abordagens prévias, destruição da pele perineal do septo reto-vaginal, submetida a correção com retalho de Martius e retalho de avanço de pele total. Descrição do caso: Sexo feminino, 39 anos, hipertensa, com história de fístula retovaginal após parto normal em 2009, já submetida a 4 cirurgias para reconstrução, sem sucesso. Evoluiu com manutenção do trajeto fistuloso a cerca de 1 cm da borda anal e afilamento do corpo perineal, com exposição do esfíncter externo do ânus, porém sem aparente lesão esfincteriana evidente. Submetida a retalho de Martius esquerdo com correção do trajeto fistuloso e retalho de avanço de pele total à direita para reconstrução do corpo perineal. Paciente evoluiu bem no pós operatório, sem áreas de deiscências. Em acompanhamento ambulatorial evidenciada resolução da fístula retovaginal. Discussão: Há várias opções técnicas reconstrutoras utilizadas na correção de fístulas retovaginais. A escolha da técnica empregada varia de acordo com a etilogia da fístula, localização, tamanho, tentativas prévias de abordagem, qualidade do tecido circunjacente e comorbidades apresentadas pela paciente. A ténica de Martius é a confecção de um retalho músculo-adiposo do músculo bulbocavernoso obtido a partir da incisão e dissecção do grande lábio até o nível da fáscia com preservação de seu pedículo vascular inferior. É confeccionado um túnel subcutâneo lateralmente por onde então é transposto o retalho e posicionado no defeito do septo retovaginal. Posteriormente é procedida síntese do canal vaginal. O retalho de Martius proporciona a interposição de tecido sadio, vascularizado para a área reconstruída e tem se mostrado como excelente opção terapêutica nos casos recidivados. Conclusão: Fístulas retovaginais recidivadas e complexas constituem ainda um desafio cirúrgico. O retalho de Martius mostra-se como uma opção consistente no manejo desses casos, com baixa morbidade e bom resultado estético e funcional.
Asunto: Fístula Retovaginal
Parto normal
Retalhos Cirúrgicos
Idioma: por
País: Brasil
Editor: Universidade Federal de Minas Gerais
Sigla da Institución: UFMG
Departamento: MED - DEPARTAMENTO DE CIRURGIA
Tipo de acceso: Acesso Aberto
Identificador DOI: 10.1016/j.jcol.2018.08.075
URI: http://hdl.handle.net/1843/52862
Fecha del documento: 2018
metadata.dc.url.externa: https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S2237936318301850?via%3Dihub
metadata.dc.relation.ispartof: Journal of Coloproctology
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